Caracterização físico-química e extração dos pigmentos presentes em cascas de pitaia
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26878 |
Resumo: | Pertencente à família Cactaceae e conhecida mundialmente como Dragon Fruit (Fruta-do-Dragão), a pitaia é uma fruta exótica bastante atrativa devido às suas características sensoriais, coloração e aparência. O interesse na extração dos corantes naturais presentes tanto na polpa quanto na casca da pitaia têm oportunizado diversos estudos em relação à sua extração, caracterização e determinação da atividade antioxidante desta fruta. A casca da pitaia é considerada um resíduo da indústria alimentícia e apresenta elevada quantidade de betalaínas em sua composição, tornando-se uma fonte promissora destes compostos para a utilização como corantes naturais em diversos segmentos. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características físico-químicas e espectroscópicas de cascas de pitaia de polpa branca e de pitaia de polpa vermelha. A composição proximal das cascas de ambas as pitaias foi determinada de acordo com as Normas Analíticas do ITAL, sendo os carboidratos calculados por diferença. Os extratos foram obtidos utilizando-se um planejamento experimental Simplex Centroide de três solventes: solução aquosa de ácido cítrico 2 %, etanol e acetona e liofilizados. A análise espectroscópica na região do UV-Vis e do infravermelho foi realizada com cada extrato e os dados espectrais obtidos foram submetidos à análise das componentes principais (ACP). Os parâmetros da composição proximal apresentaram diferença significativa (p<0,05) entre as cascas das pitaias analisadas. A ACP dos dados espectrais no UV-Vis e no FTIR mostrou que a casca de pitaia de polpa vermelha apresenta teor de pigmentos, compostos ácidos, polifenólicos e açúcares levemente maior que a casca da pitaia de polpa branca. O baixo teor de proteínas foi confirmado no FTIR. A utilização da casca da pitaia constitui-se de uma opção para o aproveitamento deste resíduo, como fonte de corantes naturais e de antioxidantes. |