Estudo eletroquímico do copolímero PTB7-Th

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Daros, Mikaela
• Orientador(a): Rodrigues, Paula Cristina
• Banca de defesa: Torres, Bruno Bassi Millan , Pilissao, Cristiane , Rodrigues, Paula Cristina
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Químíca
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Eletroquímica; Copolímeros; Voltametria; Células solares; Electrochemistry; Copolymers; Voltammetry; Solar cells
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICA::ELETROQUIMICA
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26164

A crescente demanda por novas tecnologias, o desenvolvimento de dispositivos capazes de armazenar energia, a escassez dos combustíveis fósseis e a busca cada vez maior pela utilização de recursos renováveis, faz com que os dispositivos fotovoltaicos sejam uma alternativa bastante interessante para geração de energia. A exemplo, o mercado da energia solar é composto majoritariamente por células solares inorgânicas, porém existe uma demanda de produção de células solares com novos materiais e propriedades. Além da crescente demanda no desenvolvimento de dispositivos capazes de armazenar energia, tais como em baterias. Atualmente são amplamente utilizadas as baterias de íon-lítio, mas há uma nova geração de baterias sendo estudadas com base no desenvolvimento de polímeros inovadores que ajudam a melhorar o desempenho das mesmas. No entanto, poucos estudos sobre as propriedades eletroquímicas destes materiais foram reportados na literatura. Neste trabalho, o copolímero PTB7-Th, um composto amplamente utilizado em eletrônica orgânica, foi analisado e discutido em termos de comportamento e estabilidade eletroquímica, utilizando a técnica de voltametria cíclica, em dois meios eletrolíticos: NBu4PF6/ acetonitrila e NBu4BF4/ acetonitrila. Os resultados sugerem que durante a dopagem p pode estar ocorrendo o aprisionamento de uma certa quantidade de íons PF6− no filme polimérico, o que levaria a uma redução parcial do polímero. Os níveis de energia dos orbitais de fronteira apresentaram valores de HOMO e LUMO iguais a -5,68 e -3,77 eV, respectivamente. Também foi observado que o copolímero não apresentou estabilidade eletroquímica elevada, mesmo na região de dopagem p.