Ensino e aprendizagem de escrita em língua inglesa na formação inicial
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4008 |
Resumo: | Com a globalização, a língua inglesa se proliferou além de suas fronteiras, tornando-se um idioma usado também por povos não nativos em todos os campos e atividades da vida social global. A pesquisa, a ser aqui apresentada, tomou impulso a partir da constatação de que em várias escolas de Ensino Médio da região sudoeste do Paraná e oeste de Santa Catarina, a atividade de escrita na disciplina de Língua Inglesa não acontece, sendo as aulas focadas na leitura e interpretação de textos. Desta forma, justifica-se a presente pesquisa, pela relevância do ensino e aprendizagem de escrita da referida língua na formação inicial, visto que o ensino desta capacidade também refletirá nas aulas de Inglês na educação básica. Esta dissertação tem o objetivo de apresentar uma pesquisa qualitativa interpretativista (DENZIN; LINCOLN, 2006) de cunho etnográfico (ANDRÉ, 2012), fundamentada na perspectiva do Interacionismo Sociodiscursivo (BRONCKART, 2012 e seguidores), cujo objetivo geral foi o de investigar como o trabalho de escrita em Língua Inglesa é conduzido em uma turma do Curso de Licenciatura em Letras Português-Inglês de uma universidade pública de uma cidade no Sudoeste do Paraná. Especificamente, a pesquisa buscou a) investigar como o professor conduz as aulas de escrita em Língua Inglesa no quarto período de um Curso de Licenciatura em Letras Português – Inglês; b) identificar e analisar as principais dificuldades e desafios encontrados pelos alunos durante as produções textuais realizadas; c) interpretar o desenvolvimento de escrita dos alunos em língua inglesa por meio das produções textuais realizadas, com base nas capacidades de linguagem (DOLZ; PASQUIER; BRONCKART, 1993). Os dados foram gerados por meio de observação de aulas, gravação em vídeo, transcrições das aulas e cópias de duas atividades, incluindo escrita e reescrita de um blog de viagem, resultando em dois conjuntos de análise. O primeiro constituído de anotações e transcrições das aulas observadas, o qual se fundamentou na análise de conteúdo (BRONCKART, 2012), observando se houve mobilização ou não das capacidades de linguagem. O segundo fundamentou-se nas primeiras e segundas versões dos textos produzidos pelos alunos, tendo a análise apoiada nas capacidades de linguagem de ação, discursiva, linguísticodiscursiva (DOLZ; PASQUIER; BRONCKART, 1993) e nas de significação (STUTZ; CRISTOVÃO, 2011). Os resultados da análise apontaram que as aulas eram conduzidas de forma dialogada entre a professora de Língua Inglesa e os seus alunos, pautados nas orientações e atividades propostas pelo material didático adotado para a disciplina, mobilizando de forma mais significativa as capacidades linguístico-discursivas. Da mesma forma, nas produções dos alunos houve maior desenvolvimento das capacidades linguístico-discursivas, aprimorando a aprendizagem dos aspectos morfossintáticos da língua alvo. Com relação às demais capacidades de linguagem, ação, discursivas e de significação, os resultados da análise mostraram que houve menos intensidade tanto na mobilização e orientação dadas pela professora em sala de aula quanto na mobilização dessas capacidades presentes nas produções de texto elaboradas pelos alunos. |