Estudo da influência da temperatura de queima da casca de arroz no desempenho da argamassa de revestimento

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Olivo, Paola
• Orientador(a): Pereira Filho, José Ilo
• Banca de defesa: Batiston, Eduardo Roberto , Bonini, Janaína Sartori , Pereira Filho, José Ilo
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Pato Branco
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos-Graduação em Engenharia Civil
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Resíduos agrícolas; Argamassa; Materiais de construção - Durabilidade; Resistência de materiais; Resíduos como material de construção; Agricultural wastes; Mortar; Building materials - Service life; Strength of materials; Waste products as building materials
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA CIVIL
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23629

O uso de subprodutos industriais tem se mostrado vantajoso quando incorporado em argamassas e concretos. Sua utilização além de reduzir o consumo de cimento, aumenta a resistência mecânica e a durabilidade das estruturas. A casca de arroz (CA) provém da agroindústria e sua calcinação gera a cinza da casca de arroz (CCA),material rico em SiO2. No entanto, esse material apresenta grande variabilidade em sua composição química não se enquadrando na comercialização como sílica ativa. Atualmente é possível encontrar trabalhos disponíveis sobre a utilização de CCA como substituição parcial do cimento e até mesmo como adição, atuando como pozolana. Quando processada a casca de arroz, controlando-se a temperatura de calcinação, a mesma pode apresentar tendência maior ou menor à cristalinidade. O presente trabalho tem como objetivo estudar a influência da temperatura de calcinação da casca de arroz através de DRX, onde escolheu-se temperaturas de calcinação baseado no caráter amorfo do material. Foi analisado o desempenho de argamassa mista de revestimento, avaliando-se a pozolanicidade, o desempenho no estado fresco e estado endurecido e estudo da microestrutura. A escolha dos materiais calcinados (CCA’s) foram as temperaturas 300, 400 e 500ºC. Os resultados obtidos mostraram a influência do controle de temperatura de CA para o estudo realizado no estado fresco e nas análises da microestrutura, enquanto os ensaios de pozolanicidade e estado endurecido mostraram suas propriedades semelhantes.