Produção de vinagre como estratégia de aproveitamento tecnológico da amora-preta: avaliação do processo submerso e do processo lento
Ano de defesa: | 2014 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/865 |
Resumo: | A amora-preta (Rubus sp.) faz parte do grupo das chamadas “pequenas frutas” e apresenta propriedades nutricionais relevantes, como elevados conteúdos de sais minerais, vitaminas e compostos bioativos com atividades biológicas. Tais compostos podem auxiliar na prevenção de doenças cardiovasculares, câncer, retinopatia diabética, doença fibrocística e desordens da visão entre outros males. No entanto, a fruta apresenta estrutura frágil e elevada atividade respiratória o que resulta em vida de prateleira reduzida. Desta forma, é tecnicamente importante o desenvolvimento de produtos derivados que mantenham as propriedades nutricionais e compostos bioativos da fruta. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo o aproveitamento tecnológico da amora-preta no desenvolvimento de vinagres através dos processos submerso e lento com ciclos sucessivos de acetificação. Inicialmente foi produzido fermentado alcoólico em biorreator de bancada e na sequência foram produzidos fermentados acéticos em vinagreira de grápia e biorreator de bancada. Na fermentação alcoólica foi empregada cepa industrial de Saccharomyces cerevisae r.f. bayanus e na fermentação acética, cepas selvagens de bactérias ácido-acéticas isoladas de vinagre colonial no município de Pato Branco. No processo de fermentação alcoólica foram observados rendimento de 0,39 g/g, produtividade volumétrica em etanol de 1,77g/Lh e eficiência de 75,5%, bem como elevados conteúdos de polifenóis (983,35 mg GAE/100g e 1.702,52 mg GAE/100g). Nos ciclos sucessivos de acetificação conduzida em vinagreira foi obtida produção média de 51,6 g/L de ácido acético, rendimento em ácido acético de 72,2% e produtividade volumétrica de 0,4 g/Lh. Por outro lado, menores valores de produção média de ácido acético (42,26 g/L) e rendimento (70,2%) foram observados no processo de acetificação conduzido em biorreator de bancada. Elevados conteúdos de polifenólicos, antocianinas e elevada atividade antioxidante foram obervados nos vinagres obtidos em ambos os processos de produção. Os vinagres produzidos a partir de amora-preta podem ser considerados vinagres do tipo gourmet que apresentam potencial funcional e a transformação da fruta em vinagre pode ser uma estratégia de agregação de valor a cadeia produtiva colaborando para disseminação da cultura no Brasil. |