Critérios para utilização de implantes protéticos com o apoio da Sociedade Brasileira de Quadril: um guia prático
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/409 |
Resumo: | A identificação de fatores relacionados à segurança e qualidade das próteses para artroplastia de quadril na visão do ortopedista especialista, bem como a busca e checagem por informações advindas dos instrumentos legais de regulação, tais como localização do Registro do Ministério da Saúde e rótulo de instruções de uso, com exata descrição das características dos dispositivos, a notificação e procura por alertas da Tecnovigilância podem apontar critérios que minimizem a possibilidade de erros e surgimento de eventos adversos na escolha dos implantes para quadril durante o processo de indicação, solicitação, liberação, implantação e utilização do produto. Investigando este contexto, foram entrevistados os membros da Sociedade Brasileira de Quadril, e do retorno das respostas surgiram dados que mostram que 72% dos sujeitos não acreditam que o Registro da ANVISA faça parte de um processo de segurança e qualidade no cadastramento de produtos para saúde no Brasil, e outros 72% desconhecem a ferramenta Tecnovigilância para monitoramento pós-comercialização. Todavia, 94% da amostra refere já ter constatado falha protética ao longo da carreira, outros 94% indicam que a falha ocorreu com próteses nacionais, e que em 60% das ocorrências o fornecedor foi contatado, e não a ANVISA, e em outros 30% das falhas nada foi feito. Estes dados são preocupantes, pois refletem o descompasso entre a Agência Nacional de Saúde e a classe de médicos assistentes no que tange ao monitoramente de tecnologias em saúde, estes por não notificarem os EA (evento adverso) e QT (queixa técnica) ao órgão regulatório, e a Agência que, por conseguinte, não divulga amplamente esta ferramenta a quem de fato deveria ser o alvo de atenção, pois são estes que utilizam, na prática diária, os produtos registrados no Brasil. Na tentativa de facilitar a conferência de dados imprescindíveis relacionados à OPME(órteses, próteses e materiais especiais) entre eles próteses para quadril, elaborou-se uma revista eletrônica intitulada Guia Prático para checagem de questões sobre segurança e qualidade de dispositivos médicos cirúrgicos de acordo com procedimentos da ANVISA. |