Modelo e estudo de sobretensões de energização e descarga atmosférica nos padrões compacto e supercompacto urbanos de linhas de distribuição de alta tensão 138 KV
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Energia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5079 |
Resumo: | A conexão de subestações 69 e 138 kV localizadas em espaços altamente urbanizados, como grande cidades, demanda a construção de linhas de transmissão de energia que sejam compatíveis a esse meio onde o espaço físico é restrito. As opções de padrão construtivo para linha de transmissão mais comumente utilizadas nesse cenário são as linhas subterrâneas e os padrões compactos de linhas aéreas. A Companhia Paranaense de Energia, Copel, possui, atualmente, mais de 500 quilômetros de linhas de distribuição de alta tensão compactas aéreas, nas tensões de 69 e 138 kV, instaladas em sua área de concessão. Este padrão construtivo, também chamado de padrão urbano, foi desenvolvido pela Copel no final da década de 1970 e permite sua construção em espaços físicos reduzidos, como calçadas e canteiro centrais de avenidas, onde linhas em padrão construtivo de torres metálicas treliçadas convencionais não seriam adequadas. O padrão construtivo compacto possui menor custo do que as linhas de transmissão subterrâneas, além de apresentar alto grau de segurança devido às características físicas de seus componentes. O aspecto visual desse padrão construtivo compacto resultou em grande aceitação dessas linhas pela população e, por consequência, é amplamente utilizado por aquela concessionária. Os estudos de otimização desse padrão construtivo resultou no desenvolvimento de um padrão com distâncias entre fases ainda menor, passando dos 1,7 metros do padrão compacto urbano convencional, para 1,2 metro. Este trabalho contribui com a continuidade e desenvolvimento dos estudos de aplicação do padrão supercompacto e também contribui para a literatura através da apresentação dos critérios e modelamento de ambos os padrões urbanos, compacto e supercompacto, no programa ATPDraw desenvolvendo um estudo comparativo do comportamento de ambos os padrões frente a sobretensões de energização e descargas atmosféricas, sendo esses dois aspectos fundamentais para entendimento do impacto da redução de distâncias entre fases no desempenho de linhas de transmissão de energia. Este trabalho conclui que, apesar da redução de 30% da distância entre fases, dentro dos parâmetros apresentados, ambos os arranjos construtivos apresentarão valores de sobretensões semelhantes. |