Processo de produção de farinha de penas hidrolisadas: estudos de otimização do teor protéico e do valor de digestibilidade da proteína
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/772 |
Resumo: | O aumento da produção e abate de aves vem ao encontro da responsabilidade de destinação adequada dos resíduos de abatedouros. Pressionadas ainda pelas legislações e políticas ambientais e pelas oportunidades de negócio foram criadas as indústrias de processamento de subprodutos de origem animal, conhecidas como “graxarias”, que processam estes resíduos transformando-os em farinhas de alto valor agregado utilizadas na composição de rações. Porém, a grande variação na composição das matérias-primas e a falta de padronização do processo de fabricação são consideradas os maiores desafios para o uso desses alimentos como ingredientes de rações. O presente trabalho teve como objetivo otimizar o processo de fabricação de farinha de penas, visando o aumento do teor protéico (TP) e do valor de digestibilidade (VD), bem como determinar as variáveis e os níveis que potencialmente podem influenciar no processo de obtenção da farinha. A parte experimental deste trabalho está apresentada em três capítulos: No capítulo 1 avaliou-se a variabilidade do TP e do VD da farinha de penas de frango e peru em função dos parâmetros do processo. Observou-se uma grande dificuldade na padronização da farinha de penas contendo penas de frango e de peru. A pressão e o tempo de hidrólise diferiram entre as matérias-primas. Tanto a variável pressão como o tempo de hidrólise influenciaram no TP e no VD. Os resultados mais elevados foram obtidos para a farinha composta por 100% penas de frango. No capítulo 2 avaliou-se a Influência da etapa de pré-secagem no TP e no VD da farinha de penas. Foram utilizados planejamento fatorial e metodologia de superfície de resposta para avaliar essa influência. A pressão, tempo de hidrólise, tempo de pré-secagem e composição de diferentes matérias primas foram determinadas como variáveis independentes, enquanto as variáveis respostas foram TP e VD. O aumento no tempo de pré-secagem foi significativo (p<0,05) para elevar as variáveis. A inclusão de penas de peru foi significativa (p<0,05) na obtenção de farinha de penas, representando uma redução tanto nos resultados do TP como no VD das farinhas. No capítulo 3 avaliou-se a influência da adição de diferentes percentuais de sangue sobre as variáveis respostas, TP e VD, da farinha de penas. Foi utilizado planejamento fatorial e metodologia de superfície de resposta para avaliar essa influencia. As variáveis independentes foram pressão, tempo de hidrólise, matéria-prima e adição de sangue. O maior TP obtido foi através da dosagem de 20% de sangue para as duas matérias-primas. Os níveis das variáveis de processo com os quais se obteve os mais elevados TP (84,56%) e VD (47,96%) foram com 2,5 kgf.cm-2 de pressão e 40 min. de hidrólise. O aumento no percentual de sangue e no tempo de hidrólise foi significativo (p<0,05) para aumentar tanto o TP como o VD da farinha de penas. Com a incorporação de penas de peru ocorreu uma redução significativa (p<0,05) no TP e no VD das farinhas. |