Influência do tipo malha metálica e do tipo de argamassa na realcalinização eletroquímica de estruturas de concreto carbonatado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Lachovicz, Priscila Oliveira lattes
Orientador(a): Matoski, Adalberto lattes
Banca de defesa: Matoski, Adalberto lattes, Medeiros, Arthur lattes, Marques Filho, Jose lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5283
Resumo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma análise da influência da malha metálica e do tipo de argamassa na eficiência do processo de realcalinização eletroquímica. A realcalinização eletroquímica é um método não destrutivo realizado em estruturas de concreto armado que apresentam corrosão nas armaduras, ocasionadas pela carbonatação do concreto. Quando uma estrutura de concreto armado é afetada pelo fenômeno da carbonatação, o pH do concreto diminui para aproximadamente 8, enquanto seus valores normais variam entre 12,5 e 13,5 (pH básico). A diminuição do pH do concreto armado, com o passar do tempo, pode ocasionar dano na película passivadora existente entre o concreto e o aço, e, como consequência, pode desencadear a corrosão das armaduras. A realcalinização eletroquímica é uma técnica utilizada que objetiva o aumento do pH do concreto e a repassivação da armadura. Na técnica ocorrem reações de oxigênio e hidrogênio formando íons de hidroxila na superfície do aço o que permite o aumento do pH e a repassivação do aço. Apesar de ser um método efetivo, poucos estudos na área foram realizados, se tratando de um método com necessidade de aprimoramento. Para tanto, neste trabalho foi realizado uma análise no processo de realcalinização eletroquímica, testando outras variáveis no processo. Sendo assim, foram utilizados corpos de prova de 5 cm x 10 cm, confeccionados em dois traços diferentes sendo argamassados de alto desempenho e autoadensáveis, estes foram submetidos a uma câmera de carbonatação acelerada por um período de um ano e quatro meses. Após este período de exposição foi realizada a verificação da profundidade de carbonatação realizando o rompimento diametralmente dos corpos de prova e aspergindo uma solução de indicador de pH fenolftaleína. Os corpos de prova argamassados de traço autoadensável tiveram uma profundidade de carbonatação média de 3,14 mm e os de alto desempenho não apresentaram carbonatação. A técnica foi aplicada somente nos corpos de prova carbonatados (autoadensáveis), utilizando as malhas metálicas de aço inox, aço galvanizado e de alumínio, solução alcalina de carbonato de sódio, corrente de 1A/m² em um período de 7 dias de duração. Foram realizados ensaios de resistência à compressão, absorção por capilaridade e porosimetria por intrusão de mercúrio. A absorção e porosimetria identificaram um aumento no percentual de porcentagem nas amostras realcalinizadas e uma diminuição nas carbonatadas, estando conforme o descrito pela literatura. A utilização das malhas de aço inox e de alumínio apresentaram aumento no pH das amostras e aumento na porosimetria nas amostras realcalinizadas, sendo a de aço inox a maior porcentagem observada, as de aço galvanizado não apresentaram aumento no pH nem aumento da porcentagem de porosidade.