Controle estatístico do processo de tratamento de efluentes domésticos em ETE com linhas de tratamento anaeróbio e aeróbio

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Oga, Leticia de Carvalho lattes
Orientador(a): Costanzi, Ricardo Nagamine lattes
Banca de defesa: Gomes, Benedito Martins lattes, Ferreira, Marco Antonio lattes, Oliveira, Rafael Montanhini Soares de lattes, Costanzi, Ricardo Nagamine lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5335
Resumo: O acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado depende, entre outros fatores, do acesso ao saneamento básico. Diante disso, a correta disposição de efluentes líquidos no meio ambiente reduz os impactos negativos sobre o uso das águas de abastecimento, as quais já sofrem pressão tanto de disponibilidade quanto econômico-social e política. Relativamente ao tratamento de esgoto doméstico, existem normativas e parâmetros que devem ser atendidos para que se garanta a menor interferência possível no sistema receptor dos efluentes tratados. Entretanto, diversos fatores interferem nas características físico-químicas do esgoto, o que muitas vezes prejudica a qualidade do processo de tratamento. Assim, é fundamental acompanhar a adequabilidade da eficiência do tratamento, com a identificação das possíveis causas de interferência no processo, de maneira a minimizá-las ou mitigálas. Entre as maneiras de se atestar a qualidade, ou seja, a adequação do processo, é por meio de ferramentas de controle estatístico de processo (CEP). O presente trabalho procurou aplicar as ferramentas de gráficos de controle e índices de capacidade de processo numa estação de tratamento de esgoto (ETE) doméstico afim de verificar se as diferentes linhas de tratamento internas à ETE estavam com desempenho adequado para a tecnologia de tratamento instalada, bem como para o corpo hídrico receptor. Foram observados dados de pH, DQO e sólidos sedimentáveis medidos nas linhas de tratamento anaeróbio, aeróbio e na mistura final. O período analisado foi de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. O gráfico de controle aplicado foi a carta de Shewhart e mensurados os índices de capacidade Cp, Cpl, Cpu, Cpk, Cpm e Cpmk. Pelas cartas de Shewhart verificou-se que todos os parâmetros em todas as linhas não estão sob controle estatístico, mas que a linha de tratamento aeróbio auxiliou na melhora do controle na linha de mistura no parâmetro DQO. Pelos índices de capacidade do processo, observou-se que, com exceção dos sólidos sedimentáveis para as linhas anaeróbia e de mistura, a ETE é capaz de cumprir as especificações e atender aos padrões de lançamento exigidos pela legislação ambiental, apesar de apresentar grande variabilidade no processo.