Controle estatístico do processo de tratamento de efluentes domésticos em ETE com linhas de tratamento anaeróbio e aeróbio
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5335 |
Resumo: | O acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado depende, entre outros fatores, do acesso ao saneamento básico. Diante disso, a correta disposição de efluentes líquidos no meio ambiente reduz os impactos negativos sobre o uso das águas de abastecimento, as quais já sofrem pressão tanto de disponibilidade quanto econômico-social e política. Relativamente ao tratamento de esgoto doméstico, existem normativas e parâmetros que devem ser atendidos para que se garanta a menor interferência possível no sistema receptor dos efluentes tratados. Entretanto, diversos fatores interferem nas características físico-químicas do esgoto, o que muitas vezes prejudica a qualidade do processo de tratamento. Assim, é fundamental acompanhar a adequabilidade da eficiência do tratamento, com a identificação das possíveis causas de interferência no processo, de maneira a minimizá-las ou mitigálas. Entre as maneiras de se atestar a qualidade, ou seja, a adequação do processo, é por meio de ferramentas de controle estatístico de processo (CEP). O presente trabalho procurou aplicar as ferramentas de gráficos de controle e índices de capacidade de processo numa estação de tratamento de esgoto (ETE) doméstico afim de verificar se as diferentes linhas de tratamento internas à ETE estavam com desempenho adequado para a tecnologia de tratamento instalada, bem como para o corpo hídrico receptor. Foram observados dados de pH, DQO e sólidos sedimentáveis medidos nas linhas de tratamento anaeróbio, aeróbio e na mistura final. O período analisado foi de janeiro de 2016 a dezembro de 2018. O gráfico de controle aplicado foi a carta de Shewhart e mensurados os índices de capacidade Cp, Cpl, Cpu, Cpk, Cpm e Cpmk. Pelas cartas de Shewhart verificou-se que todos os parâmetros em todas as linhas não estão sob controle estatístico, mas que a linha de tratamento aeróbio auxiliou na melhora do controle na linha de mistura no parâmetro DQO. Pelos índices de capacidade do processo, observou-se que, com exceção dos sólidos sedimentáveis para as linhas anaeróbia e de mistura, a ETE é capaz de cumprir as especificações e atender aos padrões de lançamento exigidos pela legislação ambiental, apesar de apresentar grande variabilidade no processo. |