Territorialidades acionadas pelo saber-fazer artesanal de mulheres Kaingang da terra indígena Mangueirinha
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25620 |
Resumo: | Esta dissertação aborda o saber-fazer artesanal de mulheres Kaingang da Terra Indígena Mangueirinha, no Sudoeste do Paraná. A partir do artesanato são acionadas diversas territorialidades que se expressam pelos movimentos de coleta, criação e comercialização de artefatos trançados com taquara e outros. Essas práticas e conhecimentos interligam a Terra Indígena e seus fragmentos florestais com as cidades. O estudo foi construído a partir da perspectiva decolonial, que permitiu analisar as violências operadas contra os povos indígenas e como essas seguem vigentes pela colonialidade do poder, do saber e do ser. A cosmo-ontologia Kaingang, expressa pelo bem viver, é um contraponto ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Seus modos de existência estão permeados por lutas e reivindicações por direitos e reconhecimento. A pesquisa foi realizada a partir de etnografia, efetuada entre os anos de 2017 e 2021 e que se iniciou pelo meu contato profissional enquanto assistente social e se desdobrou com a minha inserção de mestrado. |