Territorialidades acionadas pelo saber-fazer artesanal de mulheres Kaingang da terra indígena Mangueirinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Piaia, Eliana lattes
Orientador(a): Wedig, Josiane Carine lattes
Banca de defesa: Freitas, Ana Elisa de Castro lattes, Corona, Hieda Maria Pagliosa lattes, Wedig, Josiane Carine lattes, Silva, Sergio Baptista da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25620
Resumo: Esta dissertação aborda o saber-fazer artesanal de mulheres Kaingang da Terra Indígena Mangueirinha, no Sudoeste do Paraná. A partir do artesanato são acionadas diversas territorialidades que se expressam pelos movimentos de coleta, criação e comercialização de artefatos trançados com taquara e outros. Essas práticas e conhecimentos interligam a Terra Indígena e seus fragmentos florestais com as cidades. O estudo foi construído a partir da perspectiva decolonial, que permitiu analisar as violências operadas contra os povos indígenas e como essas seguem vigentes pela colonialidade do poder, do saber e do ser. A cosmo-ontologia Kaingang, expressa pelo bem viver, é um contraponto ao modelo hegemônico de desenvolvimento. Seus modos de existência estão permeados por lutas e reivindicações por direitos e reconhecimento. A pesquisa foi realizada a partir de etnografia, efetuada entre os anos de 2017 e 2021 e que se iniciou pelo meu contato profissional enquanto assistente social e se desdobrou com a minha inserção de mestrado.