Produtividade da aveia branca cv. IPR 126 submetida à níveis e formas de parcelamento de nitrogênio em cobertura, com e sem cortes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Haselbauer, Franciele Rechembach lattes
Orientador(a): Adami, Paulo Fernando lattes
Banca de defesa: Adami, Paulo Fernando, Sartor, Laercio Ricardo, Pitta, Christiano Santos Rocha, Danner, Moeses Andrigo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2653
Resumo: A intensificação da produção em sistemas integrados de produção, basifica-se na sustentabilidade do mesmo, buscando os melhores arranjos para sustentação de bons resultados. A adubação é de extrema importância para o sucesso na produtividade, sendo a nitrogenada que requer maior atenção na produção, principalmente, de gramíneas. No cultivo de pastagens muitas vezes há um negligenciamento na adubação, sendo maior quando se trata para cobertura. Com base nesta premissa, o trabalho tem o objetivo de encontrar uma resposta para a adubação nitrogenada aplicada na aveia branca, bem como se esta adubação é mais responsiva em doses únicas ou parceladas, em sistema de cortes e para cobertura vegetal. O experimento foi desenvolvido na UTFPR-DV, em delineamento fatorial 2 x 6 (manejo x níveis de nitrogênio), blocos ao acaso, com três repetições e parcelas subdivididas. As parcelas receberam quatro doses de nitrogênio 0, 60, 120 e 180 kg ha-1 de N associados a três formas de parcelamento do fertilizante (aplicação em dose única bem como o parcelamento das doses de 120 e 180 kg ha-1 de N em duas e três aplicações de 60 kg N ha-1 respectivamente). A adubação nitrogenada foi realizada a lanço, sendo a ureia (45% N) a fonte de nitrogênio utilizada. As avaliações realizadas na aveia foram determinação de taxa de acúmulo, matéria seca, taxa de recuperação e eficiência de uso do nitrogênio e teor de proteína bruta. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e quando verificado significância pelo teste F as médias foram comparadas pelo Teste Tukey a 5% de probabilidade de erro. A taxa de acumulo média variou de 39,36 a 59,42 kg ha-1 de MS para sem cortes e de 41,73 a 62,67 kg ha-1 de MS com cortes. A produção de matéria seca para sem cortes o acumulado variou de 6240 a 10266,67 kg ha-1 de MS nos níveis estudados, com cortes, foi de 4865 a 7593,33 kg ha-1 de MS. A máxima eficiência técnica foi obtida com 149 kg ha-1 de N. A eficiência do uso do nitrogênio decresceu com o aumento dos níveis de nitrogênio. Em geral, a taxa de recuperação também decresceu com o aumento dos níveis de nitrogênio. A proteína bruta variou para as parcelas sem cortes de 12,1 a 16,06% e com cortes de 13,41 a 16,92%. Conclui-se que houve imobilização de nitrogênio aplicado nas maiores doses, sendo mais expressivo nos tratamentos que não receberam cortes. A partir de 120 kg ha-1 de N o parcelamento pode ser interessante quando não se pode ter perda temporal pela imobilização.