Otimização dos protocolos pediátricos de crânio: tomografia computadorizada em hospital universitário de grande porte
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28451 |
Resumo: | A tomografia computadorizada (TC) é um método de diagnóstico por imagem com altas doses de radiação ionizante entregue ao paciente. No caso de pacientes pediátricos, a preocupação com as doses de radiação é maior, devido à grande expectativa de vida e ao fato de eles serem mais radiossensíveis que adultos. Sendo assim, optou-se por realizar o estudo com pacientes pediátricos, de 0 a 12 anos, subdivididos em protocolos de 0 a 2 anos, 3 a 5 anos e 6 a 12 anos, todos submetidos a exames de TC de crânio. O objetivo deste trabalho é apresentar um processo de otimização de protocolos de crânio pediátrico em TC, para as faixas etárias mencionadas, avaliando-se parâmetros de aquisição de imagem e diminuição de dose, sem perda na qualidade das imagens. Foram verificados o índice CTDIvol e DLP em quinze amostras de cada protocolo de exames de crânio, assim como parâmetros de aquisição das imagens. A partir destes dados, foram desenvolvidos protocolos experimentais e analisaram-se as razões contraste-ruído das imagens produzidas e utilizou-se como métrica de qualidade a figura de mérito (FOM – Figure of Merit) para análise da qualidade em comparação com os níveis de CTDIvol e DLP. Concluiu-se que, embora o índice de dose nos protocolos atuais, estejam condizentes com a recomendação das legislações internacionais, foi possível reduzir o índice de CTDIvol e DLP, nos três protocolos estudados – ou seja, uma redução do CTDIvol de 10,5% no protocolo de 0 a 2 anos, 33% no protocolo de 3 a 6 anos, e 16% no protocolo de 6 a 12 anos. Já o DLP foi reduzido em 14%, 41% e 25%, respectivamente, para as 3 faixas etárias, em relação aos protocolos utilizados previamente. Com relação à FOM, verificou-se aumento de qualidade, conforme a FOM, de 6%, 19%, 43%, respectivamente, para as três faixas etárias. |