Formulações de Beauveria bassiana no controle de Thaumastocoris peregrinus Carpintero & Dellapé, (Hemiptera: Thaumastocoridae) e isolamento de fungos entomopatogênicos e endofíticos em plantios de eucalipto
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4346 |
Resumo: | Este trabalho teve como objetivo avaliar o potencial inseticida de Beauveria bassiana sobre o percevejo-bronzeado do eucalipto, Thaumastocoris peregrinus, coletar, identificar e caracterizar molecularmente fungos entomopatogênicos e endofíticos provenientes de plantios de eucalipto. No primeiro bioensaio B. bassiana foi testado em diferentes formulações sobre adultos e ninfas de 3º ínstar de T. peregrinus. Para o segundo bioensaio, a formulação de B. bassiana que apresentou maior virulência foi testada em diferentes concentrações (1,0×108; 0,5×108; 1,0×107; 0,5×107; 1,0×106; 0,5×106 conídios mL-1) sobre adultos de T. peregrinus. Para o terceiro bioensaio as formulações de B. bassiana foram testadas quanto a capacidade de ativar as rotas metabólicas, realizando-se análises de fitoalexinas e Fal. O quarto bioensaio foi a partir de coletas de solo em cinco plantios de eucalipto. Os fungos desenvolvidos foram submetidos à análise molecular através da técnica de ISSR-PCR, com os primers CCA, CGA e CT. Também foi utilizado a técnica ITS com os primers ITS1 e ITS4 e o sequenciamento do DNA dos fungos. O Quinto bioensaio foi realizado a partir de coletas de folhas de eucalipto, provenientes dos mesmos povoamentos nos quais foram coletadas as amostras de solo, com o intuito de encontrar fungos endofíticos. Os fungos endofíticos também foram submetidos à análise molecular através da técnica de ISSR-PCR com os primers EF1- 728F, EF1-986R, (EF1a) T1 e Bt-2b. Em seguida realizou-se a técnica ITS com os primers ITS1 E ITS4 e o sequenciamento do DNA dos fungos. No primeiro bioensaio ressalta-se os tratamentos/formulações T1 e T2, que acarretaram mortalidade de 94% e 92% respectivamente de adultos de T. peregrinus. Para ninfas de 3º ínstar de T. peregrinus os tratamentos T1, T2 e T4, provocaram mortalidade de 100%, 100% e 84% respectivamente. Já no segundo bioensaio as concentrações que causaram maior mortalidade de adultos de T. peregrinus foram 1,0×108; 0,5×108; 1,0×107; 1,0×106; 0,5×106 que diferiram estatisticamente da concentração 0,5×107 e da testemunha. No bioensaio de indução de resistência o tratamento T2 diferiu dos demais tratamentos e da testemunha, apresentando um valor de 0,3316 para fitoalexinas e de 0,0674 para Fal. Nas amostras de solo coletadas nosde plantios de eucalipto, foram encontrados 15 isolados de possíveis fungos entomopatogênicos, com a análise ISSR-PCR foi possível obter resultados de amplificação com os três primers empregados. A análise filogenética dos fungos entomopatogênicos dividiu estes em três gêneros diferentes, Penicillium, Mortierella e Purpureocillium. Nas folhas de eucalipto também foram encontrados 15 isolados de possíveis fungos endofíticos, com a análise ISSR-PCR foi possível obter resultados de amplificação com os primers utilizados. Com análise filogenética destes fungos foram identificados três gêneros sendo: Aspergillus, Botrysphaeria e Neofusicoccum. Salienta-se que o fungo entomopatogênico B. bassiana, apresenta potencial para controle de T. peregrinus e também possui potencial como indutor de resistência. Com a identificação molecular dos fungos encontrados nas amostras de solo, e nas folhas constatou-se que a cultura do eucalipto, pode apresentar micro-organismos que tem potencial como controladores de insetos e doenças. |