Relação entre atividade física no lazer e burnout em trabalhadores da indústria

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Gorski, Gabriela Martins
Orientador(a): Pilatti, Luiz Alberto
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1447
Resumo: O objetivo do presente estudo consiste em analisar a relação entre a atividade física no lazer e as dimensões da síndrome de burnout em trabalhadores da indústria. Utilizou-se para a caracterização da amostra um questionário estruturado contendo idade, gênero, estado civil, percepção de saúde e nível de escolaridade. A mensuração do risco de burnout foi realizada utilizando o Maslach Burnout Inventory – General Survey (MBI-GS) e o nível de atividade física no lazer, ocupacional e de locomoção foi realizado por meio do questionário de atividade física habitual de Baecke. Participaram da pesquisa 150 funcionários do gênero masculino com predomínio de indivíduos na faixa etária de 20 a 29 anos, que estudaram o ensino médio completo, casados e com percepção de saúde excelente/muito boa. Os resultados indicaram um risco moderado de desenvolver a síndrome de burnout nas três dimensões e uma situação pouco favorável quanto a prática de atividade física. As dimensões de burnout não apresentaram diferença estatisticamente significativa para as características individuais, entretanto houve diferença para a percepção de saúde quando relacionadas à atividade física ocupacional, exercício físico no lazer e escore total de atividade física, e para a variável escolaridade quando relacionada a exercício físico no lazer e escore total de atividade física. A relação entre as dimensões da atividade física e as dimensões da síndrome de burnout, mostrou uma correlação significativa positiva entre atividade física ocupacional e exaustão emocional e negativa entre despersonalização e exercício físico no lazer. Conclui-se que quanto mais atividade física os trabalhadores executam no momento de trabalho, maior exaustão emocional ele apresentará, e quanto mais exercício o trabalhador realizar em seus momentos de lazer, menor o risco de que ele desenvolva a síndrome de burnout, especificamente na dimensão despersonalização. Sendo assim, sugerem-se novos estudos que relacionem a síndrome de burnout e a atividade física em diversos domínios, principalmente a realizada no lazer em diversas classes trabalhadoras, principalmente a industrial, a fim de buscar preencher a lacuna que existe na literatura acerca desse tema, pois trata-se de uma discussão importante no que se refere à saúde e qualidade de vida do trabalhador.