Óleos essenciais e extratos vegetais no controle de Monilinia fructicola in vitro e da podridão parda na pós-colheita de pêssegos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Baseggio, Ediane Roncaglio lattes
Orientador(a): Wagner Júnior, Américo lattes
Banca de defesa: Wagner Júnior, Américo lattes, Fabiane, Keli Cristina lattes, Rey, Maristela dos Santos lattes, Milanesi, Paola Mendes lattes, Mazaro, Sérgio Miguel lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25349
Resumo: Produtos alternativos para o controle de doenças têm como objetivo substituir os químicos, proporcionando aos frutos mesma qualidade, sem agredir saúde e meio ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial dos óleos essenciais,extratos hidroalcoólicos (álcool 70%) e extratos vegetais aquosos a frio e quentede alecrim (Rosmarinus officinalisL.), alho (Allium sativum), cravo-da-índia (Sizygium aromaticumL.),losna (Artemisia absinthium), orégano (Origanum vulgare L.) e pitangueira (Eugenia uniflora) no controle in vitro por contato direto e indireto do fungo Monilinia fructicolae na pós-colheita aplicados em pêssegoscultivar“Dourado”. Foram realizados dois estudos. No Estudo I avaliou-se os óleos essenciais e extratos vegetais por contato direto e indireto,analisando o crescimento micelial, índice de crescimento micelial, inibição do crescimento micelial, concentração mínima inibitória, concentração fungicida mínima, indução de fitoalexinas, toxicologia dos produtos em Artemia salina e microscopia eletrônica de varredura. No Estudo II avaliou-se extratos vegetais e óleos essenciais por contato indireto e direto em pós-colheita de pêssegos, analisando a incidência e severidade da podridão parda nos frutos, além da indução de resistência, com análise das enzimas fenilalanina amônia-liase, quitinase e -1,3-glucanase. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, sendo a concentração utilizada para osóleos essenciais1%e extratos vegetais 10%. No Estudo I contato direto e indireto dos óleos essenciais de alho, cravo-da-índia e orégano; contato direto do extrato frio de alho; extrato quente de alecrim, alho e cravo-da-índia; extrato hidroalcoólico de alho e cravo-da-índia obtiveram os melhores resultados quanto as avaliações realizadas. No Estudo II, os óleos essenciais de alho por contato indireto e orégano por contato direto apresentaram potencial para controlar a incidência e severidade da podridão parda na pós-colheita de pêssegos. Esses óleos também induziram resistência pela ativação das enzimas FAL e quitinase. Desta forma, os óleos essênciais cravo-da-índia e orégano obtiveram resultados satisfatórios nos Estudos I e II e,se tornam promissores para mais estudos no controle da M. fructicola.