O silêncio como alternativa: Hilda Hilst e o mal-estar da modernidade
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/5093 |
Resumo: | O trabalho a seguir tem por objetivo discutir diferentes possibilidades de significação abertas pelo silêncio em alguns dos poemas de Hilda Hilst. Tendo elegido, para tanto, poemas que consideramos mais emblemáticos dos livros Roteiro do Silêncio (1959) e Cantares do Sem Nome e de Partidas (1995). A modernidade parece ter encerrado no homem um sentimento irreconciliável consigo mesmo e com o mundo. Portanto, pensar o silêncio como maneira de lidar com o mal-estar proveniente dessa era, assim como de possibilidade de significação de si e do mundo parece ser o aspecto que mais reverbera na linguagem artística desde a modernidade, sendo, portanto, a constante que permeia o estudo aqui apresentado. Não obstante, a relação de significação estabelecida pela concomitância de vozes do eu e do outro através dos movimentos de sentido abertos pelo silêncio também será conceito-chave neste estudo. Para tanto, a leitura a ser estabelecida será baseada nas concepções desenvolvidas, principalmente, por Freud para pensar o mal-estar; Compagnon como maneira de ressaltar aspectos norteadores da modernidade; e, finalmente, Merleau-Ponty e Blanchot para discutir o silêncio como construção de linguagem. |