O obsceno que faz cena : a tragédia revelada em Hilda Hilst
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Espírito Santo
BR Mestrado em Letras UFES Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufes.br/handle/10/3221 |
Resumo: | A literatura de Hilda Hilst tem sido exaustivamente estudada pela crítica literária em seu traço obsceno. A proposta do trabalho é fazer avançar a pesquisa que versa sobre esse tema, devidamente apoiados nesses estudos, bem como na análise de três obras especificas de Hilst, a saber: A obscena senhora D. (2001), Com os meus olhos de cão (2003) e O caderno rosa de Lóri Lamby (2005), obras consideradas como constitutivas da virada obscena de sua literatura. A partir da leitura da obra dessa escritora contemporânea e de seus protagonistas, utilizamo-nos da máxima freudiana o artista precede o psicanalista, para justificar o delineamento de alguns traços do homem de nosso tempo, bem como de sua possível tragédia. Para tal, servimo-nos de associações surgidas ao longo da leitura do texto literário com conceitos da psicanálise freudo-lacaniana, principalmente, no que tange a formulação lacaniana de real. Impôs-se ao estudo a aproximação com os trabalhos do sociólogo francês Jean Baudrillard, em suas contribuições acerca do obsceno, fundamentais à pesquisa. A tensão cena-obscena é trabalhada como ponto trágico constitutivo do texto da escritora, nas mais variadas roupagens que assume o obsceno ao longo das três obras, quando traremos à tona a discussão sobre a tragédia moderna. |