O desempenho de equipes em jogos empresariais: estudo sobre coesão e maturidade de equipes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lewinski, Sandra Moreira lattes
Orientador(a): Pilatti, Luiz Alberto lattes
Banca de defesa: Marchi Júnior, Wanderley, Colmenero, João Carlos, Resende, Luis Mauricio Martins de, Pilatti, Luiz Alberto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3725
Resumo: A formação de equipes de trabalho é fato crescente no cenário organizacional visando ao maior desempenho e competitividade através da união de conhecimentos, experiências e criatividade. Diante deste fato, o estudo do comportamento das equipes, quanto à integração social e da tarefa, chamadas de coesão, e da maturidade destas, sobre o desempenho, faz-se necessário para melhor geri-las. O objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos da coesão e maturidade das equipes em relação ao desempenho empresarial através do uso de software simulador de jogos de empresas. O estudo apresenta como objetivo específico a adaptação de instrumento coesivo de equipe válido e confiável da área do esporte norte-americano para o meio empresarial e esportivo brasileiro. A primeira versão do instrumento adaptado foi aplicado em um teste piloto com 45 participantes e demonstrou uma alta consistência interna e uma baixa variação entre as 22 questões que compõem o instrumento. Após o teste-piloto o instrumento foi submetido a um juiz para definir a versão para teste e reteste. O estudo completo contemplou 173 membros de diferentes equipes. Após as duas aplicações de teste e reteste, os resultados foram tabulados e, utilizando-se das orientações de Cronbach (2004), foi calculado o coeficiente α (alfa) de Cronbach, que apresenta uma estimativa de confiabilidade sobre o instrumento. O coeficiente α encontrado para o instrumento global foi de α=0,9599 no teste, e de α=0,9648 no reteste. Os resultados apontam a consistência interna dos 22 itens de coesão de equipe como muito alta, para os diversos tipos de equipes estudadas no meio empresarial, acadêmico e esportivo brasileiro. Na segunda parte da pesquisa, com o objetivo mensurar a coesão, maturidade e desempenho, foram realizados estudos envolvendo 78 equipes de acadêmicos participantes da disciplina de jogos e/ou simulações de oito Instituições de Ensino Superior, localizadas no estado do Paraná, que utilizam o mesmo simulador empresarial, representadas por 9 turmas compondo amostra de 78 equipes. O método utilizado foi o indutivo, de natureza aplicada, e a metodologia se identifica como exploratória, quantitativa e estudo de campo. A média geral da coesão foi alta 9,02 na escala de 1 a 11 pontos e a média geral da maturidade também foi alta 4,22 na escala de 1 a 5 pontos, apresentando como resultado que a maioria das equipes possuem coesão alta e maturidade elevada. O desempenho das equipes nos jogos de empresa apresenta que 70% das equipes com alta coesão e maturidade elevada classificadas como equipes de alta performance atingiram desempenho entre 70% e 100% de aproveitamento. As equipes classificadas como reais ou verdadeiras obtiveram desempenho intermediário com 40,7% de desempenho entre 70% e 100%; e as equipes classificadas como potenciais que possuem maturidade intermediária, somente 21,42% delas atingiram o mesmo desempenho. O estudo concluiu que as equipes com maior coesão e maior maturidade possuem possibilidades maiores de desempenho alto.