Melindrosas e garotas: representações de feminilidades nos traços de J. Carlos (1922-1930) e Alceu Penna (1938-1946)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Mannala, Thaís
Orientador(a): Queluz, Marilda Lopes Pinheiro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1187
Resumo: No presente trabalho serão analisadas representações de feminilidades em dois periódicos distintos: as Melindrosas na revista Para Todos... e a coluna Garotas na revista O Cruzeiro. Os recortes compreendem os anos de 1922 a 1930 para as Melindrosas e de 1938 a 1946 para as Garotas, privilegiando uma sequência entre décadas subsequentes, de modo a entender como as representações de feminilidades se modificaram ou se mantiveram. Interessa também investigar de que maneira o humor e a visualidade contribuíram para normatizar papéis e relações entre gênero, em conjunto com políticas públicas. As revistas visavam trazer a identificação com discursos hierarquizantes, atuando como pedagogia de gênero. Contudo, percebe-se que o humor buscou, nas fissuras das representações, a dupla moral, na qual as mulheres negociavam espaços de atuação e liberdade. Tanto Melindrosas quanto Garotas possuíam táticas de convencimento e de sedução que as levaram a realizar desejos e a conquistar alguns de seus objetivos. Elas questionaram e enfatizaram as contradições e tensões das respectivas décadas. Por vezes, indicavam pretextos para pensar nas mudanças sociais, de comportamentos e no modo como os homens se colocavam neste quadro.