Atividade fitotóxica e análise toxicológica de piplartina: aplicação em processos biotecnológicos
Ano de defesa: | 2022 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27884 |
Resumo: | A alelopatia é um tipo de interferência de um organismo sobre outro, por meio de liberação de aleloquímicos para o meio ambiente. Este efeito pode beneficiar ou prejudicar direta ou indiretamente outros seres vivos. Os aleloquímicos vêm sendo estudados como novas alternativas de bioherbicidas, para controle de plantas daninhas. A descoberta de novos herbicidas é essencial, em função do grande incremento das infestações de plantas daninhas nas últimas décadas e da resistência das plantas daninhas aos agroquímicos convencionais. A piplartina é uma amida isolada da Piper turbeculatum (família Piperaceae). Embora existam estudos com extratos de plantas em cuja composição está presente a piplartina, a avaliação do potencial alelopático da substância pura ainda não foi realizada. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a fitotoxicidade da piplartina para espécies daninhas, bem como realizar análise toxicológica dessa substância. O potencial fitotóxico foi determinado por meio da aplicação em pré e pós-emergência das espécies Eragrostis plana Nees e Bidens pilosa. O potencial toxicológico da piplartina, foi determinado pela letalidade de Artemia salina. No estudo de fitotoxicidade foi constada boa capacidade de controle das espécies Eragrostis plana Nees e Bidens pilosa em aplicação em pré-emergência, destacando-se as concentrações de 3000 e 4000 ppm pela elevada mortalidade de plântulas e redução do comprimento da parte aérea. No estudo toxicológico, a piplartina apresentou toxicidade para A. salina em concentração superior a 19,4 ppm. |