Atividade fitotóxica e análise toxicológica de piplartina: aplicação em processos biotecnológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Lima, Gabrielli Monzani de lattes
Orientador(a): Teixeira, Sirlei Dias lattes
Banca de defesa: Teixeira, Sirlei Dias lattes, Trezzi, Michelangelo Muzell lattes, Rodrigues, Michelle Fernanda Faita lattes, Rocha, Raquel Dalla Costa da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/27884
Resumo: A alelopatia é um tipo de interferência de um organismo sobre outro, por meio de liberação de aleloquímicos para o meio ambiente. Este efeito pode beneficiar ou prejudicar direta ou indiretamente outros seres vivos. Os aleloquímicos vêm sendo estudados como novas alternativas de bioherbicidas, para controle de plantas daninhas. A descoberta de novos herbicidas é essencial, em função do grande incremento das infestações de plantas daninhas nas últimas décadas e da resistência das plantas daninhas aos agroquímicos convencionais. A piplartina é uma amida isolada da Piper turbeculatum (família Piperaceae). Embora existam estudos com extratos de plantas em cuja composição está presente a piplartina, a avaliação do potencial alelopático da substância pura ainda não foi realizada. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a fitotoxicidade da piplartina para espécies daninhas, bem como realizar análise toxicológica dessa substância. O potencial fitotóxico foi determinado por meio da aplicação em pré e pós-emergência das espécies Eragrostis plana Nees e Bidens pilosa. O potencial toxicológico da piplartina, foi determinado pela letalidade de Artemia salina. No estudo de fitotoxicidade foi constada boa capacidade de controle das espécies Eragrostis plana Nees e Bidens pilosa em aplicação em pré-emergência, destacando-se as concentrações de 3000 e 4000 ppm pela elevada mortalidade de plântulas e redução do comprimento da parte aérea. No estudo toxicológico, a piplartina apresentou toxicidade para A. salina em concentração superior a 19,4 ppm.