Globalização e educação: sobre a reforma curricular brasileira da década de 90
Ano de defesa: | 2001 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual de Maringá
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1325 |
Resumo: | Este trabalho analisa as tentativas do governo federal brasileiro em redefinir a função da escola pública, como instituição social, após as transformações ocorridas (internacional e nacionalmente) nos meios produtivo, político e cultural, na fase da globalização econômica e da ideologia neoliberal. Esta investigação focaliza o contexto internacional existente entre as décadas de 70 e 90 do século XX, o contexto nacional da atual Reforma Curricular Brasileira, o processo de elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais e os fundamentos nos quais eles se baseiam, para verificar como as transformações sociais influenciam a redefinição do papel da escola pública, que interesses estão envolvidos nessa tarefa e como esses interesses se manifestam nos novos referenciais curriculares. Dessa busca, foi constatado que redefinir a função da educação escolar não pode ser incumbência de um círculo restritivo de pessoas e que a exeqüibilidade de uma proposta curricular passa por diversos e significativos condicionantes, que não apenas a boa-vontade dos trabalhadores da educação para com a apreensão das novas diretrizes curriculares, como quer fazer acreditar o discurso contido nos Parâmetros Curriculares Nacionais. Assim, uma reforma curricular não pode ser dada como realizada apenas pelo fato de se ter tido nas instâncias governamentais a intenção, real ou retórica, de realizá-la. |