Predição do erro no comportamento ecológico dos motoristas em função das condições térmicas das cabines de ônibus urbano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Almeida, Matheus das Neves lattes
Orientador(a): Xavier, Antonio Augusto de Paula lattes
Banca de defesa: Xavier, Antonio Augusto de Paula lattes, Braghini Junior, Aldo lattes, Francisco, Antonio Carlos de lattes, Michaloski, Ariel Orlei lattes, Westphal, Fernando Simon lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/30045
Resumo: O aumento constante dos preços de combustíveis e dos desastres naturais devido ao aquecimento global ocasiona o interesse por pesquisas que visam a economia de combustíveis fósseis e a redução dos gases poluentes, provenientes desses combustíveis. Tendo em vista esse contexto, essa tese objetivou predizer o erro no comportamento ecológico dos motoristas, em função das condições térmicas das cabines de ônibus urbano. Esse erro foi traduzido pela proporção do tempo que os motoristas não conseguem manter a velocidade do ônibus dentro dos limites de velocidade de cruzeiro ideal (35km/h≤Ve≤50km/h) em vias urbanas. As condições térmicas foram transcritas pelos parâmetros ambientais e pessoais, pelos índices Predicted Mean Vote (PMV) e temperatura equivalente do conforto térmico das ISO 7730 (2005) e ISO 14505-2 (2006), respectivamente, e pelos votos subjetivos de sensação, avaliação e preferência térmica da ISO 10551 (2019). A pesquisa de campo durou 60 dias, de setembro a dezembro de 2021, e observou 3 viagens diárias de 3 motoristas de uma mesma linha de ônibus. A análise dos dados foi feita por meio da metodologia de Modelos Lineares Generalizados, para gerar e avaliar a consistência de modelos de regressão logística ordinal para os votos subjetivos, e regressão Beta para o erro no comportamento ecológico. Logo, os parâmetros ambientais se mostraram significantes aos modelos dos votos subjetivos e, dentre esses parâmetros, a temperatura do ar esteve presente sozinha ou em conjunto com a velocidade do ar nos melhores modelos da sensação, avaliação e preferência térmica, cujos Pseudos R2 foram de 0,669, 0,467 e 0,437, respectivamente. Ademais, os índices PMV e temperatura equivalente podem ser considerados excelentes previsores (PseudoR2=0,63 e PseudoR2=0,631, respectivamente) da sensação térmica percebida pelos motoristas de ônibus. Os modelos do erro no comportamento ecológico, quando ajustados, resultaram em 2 modelos adequados com variáveis distintas e com poder explicativo baixo (PseudoR2=0,1785 e PseudoR2=0,1853). Entretanto, os testes estatísticos indicaram que eles podem ser usados para avaliar parte da variabilidade da proporção do tempo que os motoristas não conseguem manter a velocidade do ônibus dentro dos limites de velocidade de cruzeiro ideal. Contudo, as variáveis que influenciaram no erro do comportamento ecológico dos motoristas de ônibus urbanos foram: o parâmetro ambiental, temperatura do ar; o parâmetro pessoal, taxa metabólica; e o índice PMV de Fanger.