Mapeamento da vulnerabilidade ambiental da Bacia do Rio Siemens, Região Sudoeste-PR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Pagliarini, Marcos Vinicius lattes
Orientador(a): Manosso, Fernando Cesar lattes
Banca de defesa: Hendges, Elvis Rabuske, Manosso, Fernando Cesar, França, Michelle Milanez
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Francisco Beltrao
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3996
Resumo: Os impactos sobre o meio ambiente vêm crescendo constantemente. Com o intuito de melhorar esta situação, surge a gestão ambiental, exemplificada por diferentes ações e procedimentos, incluindo a avaliação de vulnerabilidade ambiental. Com o objetivo de avaliar a vulnerabilidade ambiental da bacia hidrográfica do rio Siemens, localizada na região sudoeste do Paraná, este trabalho adapta e aplica a metodologia proposta por Crepani et al. (2001), na qual associa-se a cada localidade da bacia um nível de vulnerabilidade entre 1,0 e 3,0 em relação a cada uma das cinco variáveis analisadas neste estudo: geologia, geomorfologia, pedologia, uso e ocupação do solo e clima. Também em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), em ambiente SPRING, através do uso de Linguagem LEGAL pode ser calculada a vulnerabilidade associada a cada localidade por meio do cálculo da média aritmética entre as cinco variáveis consideradas. Ao se interpretar os dados gerados percebe-se que a bacia do rio Siemens apresenta um nível médio de vulnerabilidade, visto que quase 58% da área apresenta nível de vulnerabilidade média igual a 2,0, não havendo ainda nenhuma área classificada como Instável. Ainda, as regiões identificadas com maior nível de vulnerabilidade estão associadas a classe Moderadamente Vulneráveis, as quais ocupam pequenas áreas (4,95% da área total), enquanto as áreas menos vulneráveis, classificadas como Estáveis, ocupam uma área menor ainda, sendo inferior a 0,5%. Através da tabulação cruzada dos dados em ambiente SPRING, constata-se que as variáveis com maior influência no mapeamento foram Declividade e Pedologia, visto que a maior parte das áreas mais vulneráveis apresentam elevadas taxas de declividade, estando localizadas especialmente sobre áreas de ocorrência de solos mais frágeis, como Neossolo. Com a identificação das áreas mais vulneráveis, torna-se possível um melhor direcionamento das ações de preservação e recuperação ambiental por parte do poder público, potencializando assim os resultados a serem alcançados.