Comparação de metodologias para análise da fragilidade ambiental em bacias hidrográficas: estudo de caso dos rios São Francisco verdadeiro e São Francisco falso, região Oeste do Paraná
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Medianeira |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Ambientais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/28851 |
Resumo: | A análise da fragilidade ambiental é de suma importância para o estudo de uma bacia hidrográfica, pois aborda características relevantes da mesma, tornando a sua caracterização mais completa, no intuito da prevenção e minimização de problemas relacionados a qualidade ambiental. O presente estudo teve por objetivo determinar a fragilidade ambiental das bacias dos Rios São Francisco Verdadeiro e São Francisco Falso por meio de diferentes abordagens metodológicas, sendo elas Ross (1994), Embrapa (1997) e FAO (2006), assim como compará-las. Primeiramente foi realizada a caracterização das bacias hidrográficas sendo elaborados mapas de fragilidade dos tipos de solo, da declividade e do uso e cobertura da terra, utilizando para este tipo de análise mapas já elaborados em trabalhos anteriores. As metodologias apresentam diferenças apenas para a concepção dos mapas de fragilidade da declividade, atribuindo às classes de fragilidade diferentes faixas de declividade. Por meio da interação dos mapas de fragilidade da declividade e dos tipos de solo foi possível construir mapas de fragilidade potencial para cada metodologia abordada. Os mapas de fragilidade potencial foram utilizados juntamente com o mapa de fragilidade do uso e cobertura da terra para conceber os mapas da fragilidade emergente das bacias. Com base nesses mapas pode-se notar que as bacias apresentaram maior porção para as fragilidades classificadas como baixa e muito baixa por toda a sua extensão. A comparação entre as metodologias de Ross (1994), Embrapa (1997) e FAO (2006), permitiu verificar que todas apresentaram resultados semelhantes para as fragilidades média e diferenças significativas para a fragilidade potencial baixa e alta. O estudo possibilitou entender que a proposta de Ross (1994) foi a mais indicada para a área de estudo, pois atribui espaçamentos menores para as faixas da declividade acima de 12% de inclinação e maior importância para os relevos mais íngremes (maior que 30%), onde há maior propensão à ocorrência de erosão e perda de solo, sendo a declividade um dos fatores mais relevantes para a determinação da fragilidade ambiental. |