A ressignificação das hashtags no Facebook: análise da organização das enunciações
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4286 |
Resumo: | Partindo das noções de que os enunciados produzidos e manifestados nunca são neutros ou despretensiosos, pois carregam intrinsecamente uma ordem de convencimento e argumentação, lança-se um olhar atento para diversas modalidades que emergem e se manifestam na rede social digital Facebook, constituindo e remodelando as linguagens e produções de sentido. Este trabalho visa, portanto, analisar as organizações argumentativas que sustentam os enunciados vinculados à #MeuAmigoSecreto no Facebook, postadas em novembro de 2015, identificando as características referentes à argumentação sobre aspectos de machismo e violência, intuídos pela hashtag, pela utilização da ferramenta de análise linguística LinguaKit e da teoria da Argumentação, resultando em dados sobre as formas como os indivíduos concebem e privilegiam as organizações linguísticas para produzir sentido. Para isso, são recorridos autores que articulam as noções tecnológicas e do ciberespaço, como Lévy (2009), Lemos (2002) e Xavier (2013), além dos que trabalham questões de linguística e argumentação, como Koch (2011), Castilho (2010) e, sobretudo, Fiorin (2016). Após a conceituação teórica, o presente trabalho se propõe a analisar 49 enunciados vinculados à hashtag #MeuAmigoSecreto, coletados do Facebook, de modo quantitativo e qualitativo, compondo uma metodologia pela netnografia. Por fim, cumpridos os percursos propostos, os resultados esboçam como a mobilização linguística e argumentativa convergem na rede social para produzir sentido e, dentro da temática vinculada, apontar e combater o machismo e a violência à mulher. |