Desenvolvimento de escala para avaliação de bem-estar relacionada ao ambiente construído

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Penteado, Ana Carolina Bonini lattes
Orientador(a): Iarozinski Neto, Alfredo lattes
Banca de defesa: Iarozinski Neto, Alfredo, Schmid, Aloisio Leoni, Tamura, Cintia Akemi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3859
Resumo: A influência que os espaços exercem sobre o bem-estar humano é indiscutível, visto que ambientes mal projetados geram um impacto negativo na qualidade de vida de seus usuários. Entender como as pessoas percebem os ambientes é fundamental, tornando-se necessário o desenvolvimento de instrumentos capazes de avaliar a percepção e o bem-estar dentro do ambiente construído. Neste contexto, o objetivo desse trabalho é a construção e validação de uma escala de bem-estar relacionada ao ambiente construído interno. Um experimento composto pela aplicação de um questionário de 48 sentimentos derivados da escala PANAS (Escala de Afeto Positivo e Negativo) foi realizado a fim de determinar quais sentimentos são sensíveis à variação das características do ambiente construído e que são percebidos com maior intensidade pelos indivíduos. O questionário foi aplicado em estudantes dos cursos de Engenharia Civil e Arquitetura e Urbanismo da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), nos meses de outubro e novembro de 2017. Com a aplicação do experimento, foram avaliados cinco ambientes de características projetuais distintas. Com a aplicação do experimento, concluiu-se que, a percepção do indivíduo está adequada ao modelo preconizado pela escala PANAS, pois houve a tendência de agrupamento e de aderência dos sentimentos por meio dos eixos estabelecidos pelo modelo. Também se verificou que a representação de uma escala de bem-estar associada ao ambiente construído não pode conter um número menor que dez dimensões de sentimentos. Além disso, pôde-se perceber a impossibilidade do desenvolvimento de uma escala global, que seja capaz de avaliar casos do ambiente construído pertencente a segmentos distintos, dada a complexidade e diversidade do ambiente construído.