Modelo de tráfego em um cluster SDN ONOS/Atomix
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26460 |
Resumo: | A rede definida por software (SDN) é um paradigma de rede emergente que supera as limitações de uma infraestrutura de rede tradicional. A SDN pode melhorar o monitoramento, gerenciamento, segurança e engenharia do tráfego de rede através de um controlador central. A arquitetura SDN com um único controlador apresenta algumas desvantagens, tais como baixa confiabilidade e escalabilidade. Para resolver estes problemas, surgiu a arquitetura SDN distribuída, onde a rede é controlada por um cluster com vários controladores. Mas para garantir a consistência das informações da rede, é necessário um protocolo de consenso para atualizar as informações e a sincronização dos controladores. Existem dois modelos de consistência para redes SDN: consistência eventual e consistência forte. Na consistência forte as leituras dos dados em diferentes controladores produzem sempre o mesmo resultado, ao passo que na consistência eventual há períodos transientes em que as leituras em diferentes controladores podem produzir diferentes valores. Um exemplo de protocolo de consistência eventual é o Anti-Entropy e de consistência forte é o Raft. E o protocolo de consistência escolhido por cada controlador influencia na quantidade de tráfego entre os controladores, que é usado no projeto de dimensionamento dos enlaces entre os controladores. Neste trabalho é desenvolvido um modelo analítico para determinar o tráfego entre controladores em função do número de switches e de enlaces para um cluster de 3 controladores. É feita a medição e análise do tráfego entre controladores ONOS em duas arquiteturas: uma só com controladores ONOS, que será chamada de arquitetura ONOS e outra com controladores ONOS mais o framework Atomix, que será chamado de arquitetura ONOS/Atomix. A análise é feita em duas situações: com um número diferente de switches em cada controlador e com um número diferente de controladores. Os resultados mostram que a arquitetura ONOS e ONOS/Atomix tem aproximadamente o mesmo tráfego entre controladores em diversos cenários. O tráfego em cada enlace cresce diretamente proporcional com o aumento do número de switches e enlaces da rede e diminui com o aumento do número de controladores. |