Manifestações de preconceitos: a presença de haitianos em Pato Branco (PR)
Ano de defesa: | 2018 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3438 |
Resumo: | O Brasil tem sua história marcada por fluxos migratórios. Nos últimos anos, o intenso fluxo de migração haitiana chegou à cidade de Pato Branco, região sudoeste do estado do Paraná, colonizada primeiramente por migrantes europeus. Embora a migração seja constante no país e em suas regiões, manifestações linguísticas de preconceito em relação a migrantes são recorrentes que, somadas ao preconceito social, dificultam a interação pela linguagem e se agrava no caso de haitianos. A presente dissertação analisa manifestações de preconceito em relação a migrantes – especialmente quanto a haitianos – bem como percepções destes e de docentes. Para isso, desenvolveu-se uma pesquisa de campo do tipo exploratória, cujo lócus foi a Primeira Igreja Batista de Pato Branco, onde ocorrem aulas de Língua Portuguesa ministradas por docentes da Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR campus Pato Branco. Os dados foram coletados mediante roteiro de observação, questionário estruturado, além de registros em diário de campo. A análise qualitativa pautou-se no método dialógico do discurso. Os resultados demonstram que migrantes haitianos encontram diversas dificuldades ao migrarem para o Brasil, sofrendo preconceito de diversas naturezas que são diretamente potencializados pelo não conhecimento da língua portuguesa. Em razão disso, os migrantes consideram importante aprender a Língua Portuguesa, e tal visão é compartilhada pelos docentes, que acreditam que um melhor conhecimento da língua traria aos migrantes diversos benefícios. Com efeito, verificou-se que o ensino e o uso da língua portuguesa têm as suas razões sociais e não ocorre de forma aleatória. |