Desenvolvimento de biomateriais para liberação de fármacos a base de titânio e colágeno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Ferreira, Carlise Hannel lattes
Orientador(a): Marques, Patricia Teixeira lattes
Banca de defesa: Marques, Patricia Teixeira, Meier, Marcia Margarete, Strixino, Francisco Trivinho, Sikora, Mariana de Souza
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4060
Resumo: No presente estudo, os revestimentos de TiO2 desenvolvidos em um meio eletrolítico à base de etilenoglicol e SBF foram investigados como dispositivos de liberação de fármacos. Os nanotubos foram preparados a partir do titânio puro Ticp e da liga Ti6Al4V. A fim de retardar a liberação do medicamento (ciprofloxacina), o colágeno foi utilizado como barreira difusional. Após a síntese e o recobrimento os materiais foram caracterizados em relação à morfologia, microestrutura e ângulo de contato para os coatings. Na caracterização morfológica observou-se um diâmetro interno dos NTs cerca de 10 nm menor para a liga em relação aos NTs crescidos no titânio puro. Na caracterização microestrutural notou-se um maior aumento no tamanho do cristalito para os filmes finos crescidos no Ticp. Além disso, no estudo do ângulo de contato observa-se que para ambos os substratos o tempo de anodização influenciou igualmente na molhabilidade, diminuindo a molhabilidade com o aumento do tempo de anodização. A análise da cinética de liberação indica que a liberação do CIPRO ocorre através de mecanismos mistos, onde a liberação no início segue a cinética de Fick e então, a interação da droga com a superfície do óxido retardando o tempo de liberação. Os biomateriais obtidos da liga apresentaram tempos de liberação da droga mais longos em comparação com os do titânio puro, isso provavelmente é devido a maior área superficial da liga dado pela melhor auto-organização. Nos ensaios biológicos o halo de inibição mostrou que para qualquer amostra a inibição do microorganismo é eficiente, cobrindo pelo menos 12 vezes a área correspondente ao implante. Quanto a atividade hemolítica nenhuma das amostras apresentaram caráter tóxico para as células sanguíneas, e a concentração da droga liberada durante o ensaio de liberação permaneceu abaixo da concentração tóxica apresentando uma atividade bacteriostática.