Desenvolvimento de biomateriais para liberação de fármacos a base de titânio e colágeno
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4060 |
Resumo: | No presente estudo, os revestimentos de TiO2 desenvolvidos em um meio eletrolítico à base de etilenoglicol e SBF foram investigados como dispositivos de liberação de fármacos. Os nanotubos foram preparados a partir do titânio puro Ticp e da liga Ti6Al4V. A fim de retardar a liberação do medicamento (ciprofloxacina), o colágeno foi utilizado como barreira difusional. Após a síntese e o recobrimento os materiais foram caracterizados em relação à morfologia, microestrutura e ângulo de contato para os coatings. Na caracterização morfológica observou-se um diâmetro interno dos NTs cerca de 10 nm menor para a liga em relação aos NTs crescidos no titânio puro. Na caracterização microestrutural notou-se um maior aumento no tamanho do cristalito para os filmes finos crescidos no Ticp. Além disso, no estudo do ângulo de contato observa-se que para ambos os substratos o tempo de anodização influenciou igualmente na molhabilidade, diminuindo a molhabilidade com o aumento do tempo de anodização. A análise da cinética de liberação indica que a liberação do CIPRO ocorre através de mecanismos mistos, onde a liberação no início segue a cinética de Fick e então, a interação da droga com a superfície do óxido retardando o tempo de liberação. Os biomateriais obtidos da liga apresentaram tempos de liberação da droga mais longos em comparação com os do titânio puro, isso provavelmente é devido a maior área superficial da liga dado pela melhor auto-organização. Nos ensaios biológicos o halo de inibição mostrou que para qualquer amostra a inibição do microorganismo é eficiente, cobrindo pelo menos 12 vezes a área correspondente ao implante. Quanto a atividade hemolítica nenhuma das amostras apresentaram caráter tóxico para as células sanguíneas, e a concentração da droga liberada durante o ensaio de liberação permaneceu abaixo da concentração tóxica apresentando uma atividade bacteriostática. |