Análise da vulnerabilidade ambiental da Bacia do Rio das Flores - Oeste de Santa Catarina
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Francisco Beltrao |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental: Análise e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23618 |
Resumo: | A Região Oeste do Estado de Santa Catarina foi colonizada com base na extração dos recursos naturais e fixação de divisas, sem planejamento e sem conhecimentos adequados das condições ambientais encontradas no ambiente natural. O estudo teve por objetivo avaliar as vulnerabilidades ambientais da bacia hidrográfica do Rio das Flores, localizada na Região Oeste do Estado de Santa Catarina, de forma a estabelecer ações e limitações no uso e ocupação do solo, servindo de base para o planejamento ambiental. O planejamento ambiental é uma ferramenta que pode contribuir e auxiliar de forma representativa no desenvolvimento de uma determinada região, considerando a segurança e proteção de áreas que apresentam maior fragilidade ambiental, bem como a delimitação de regiões que apresentam maior potencial da utilização dos recursos naturais. O roteiro metodológico foi desenvolvido aplicando-se a metodologia proposta por Crepani (2001), com a atribuição de pesos por meio do método AHP (SAATY, 1980). Os resultados demonstraram que a Bacia Hidrográfica do Rio das Flores apresenta uma área de 702,9 km², sendo dessas 0,1% vulnerável; 18,1% moderadamente vulnerável; 60% medianamente estável/vulnerável; 21,3 % moderadamente estável e 0,6% estável. Também foram criados cenários de ocupação do solo dos quais resultaram na seguinte hipótese: se a área fosse toda urbanizada ou com solo exposto, caracterizar-se-ia como sendo 25,7% vulnerável; 71,6% moderadamente vulnerável; 2,7% medianamente estável e/ou vulnerável; 0 % moderadamente estável e 0 % estável. Por fim, foram estabelecidas 5 propostas ações com caráter reativo que visam desde o estabelecimento de medidas de segurança; inibição do desenvolvimento urbano e do corte de vegetação, ou preventivo como estimular o plantio de vegetação nativa e desestimular o corte de vegetação em áreas vegetadas visando a redução da vulnerabilidade ambiental da Bacia Hidrográfica. |