Dinâmica de crescimento do papuã (Urochloa (Syn. Brachiaria) plantaginea) manejado em diferentes intensidades de pastejo
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/243 |
Resumo: | A intensidade de pastejo modifica as características estruturais do pasto, afetando assim a produção de forragem e animal. O sucesso na utilização de cada espécie passa pela compreensão dos mecanismos morfofisiológicos e de sua interação com o ambiente e o manejo. O objetivo do presente trabalho foi o estudo da dinâmica de produção de pastos de papuã submetida a diferentes intensidades de pastejo, obtidas através de quatro alturas do dossel forrageiro (10, 20, 30 e 40 cm). As unidades experimentais foram distribuídas em um delineamento em blocos completamente casualizados, com três repetições. Para controlar a altura do pasto, foram utilizados caprinos meio sangue Boer, com 15 meses de idade e peso médio de 38 ± 5,3 kg PV, em regime de lotação contínua e taxa de lotação variável. A cada 21 dias, foram avaliadas características agronômicas: relação folha/colmo, massa e produção de forragem, carga animal e o valor nutritivo da dieta dos animais. A morfogênese, bem como a dinâmica de crescimento, consumo e senescência do pasto, foi obtida pela avaliação de 30 perfilhos marcados em cada unidade experimental. Tal avaliação foi feita a cada dois dias em dois períodos: no início e no fim do experimento. Cada período contou com cinco avaliações. A maior taxa de acúmulo diário foi obtida em 33,7 cm (137 kg MS/ha/dia) e a produção total de forragem foi maior em 34,2 cm (12.538 kg MS/ha). A carga animal diminuiu com o aumento da altura do pasto. A densidade populacional de perfilhos diminuiu linearmente com o aumento da altura do pasto. O filocrono aumentou linearmente com o aumento da altura do pasto, bem como o tamanho das folhas e a longevidade das mesmas. A frequência de desfolha foi maior nas folhas em crescimento do que nas expandidas. A eficiência de utilização diminui com o incremento da altura do pasto de modo mais pronunciado no final do ciclo de desenvolvimento. Em pastos mantidos em maior altura os animais podem maximizar o consumo de forragem, podendo selecionar maior quantidade de folhas. A massa e a oferta de forragem aumentaram com a altura, proporcionando incremento no desempenho dos animais (57 g PV/dia) e, consequentemente, maior ganho por área (262 kg PV/ha), na menor intensidade de pastejo. |