Prontuário eletrônico do paciente: vantagens e desafios na implementação

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Oliveira, Darken Eugenio de
• Orientador(a): Faria, Rubens Alexandre de
• Banca de defesa: Barros, Frieda Saicla , Teixeira, Kádima Nayara , Pinho, Katia Elisa Prus
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná; Curitiba
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Documentos eletrônicos - Saúde; Registros médicos; Pessoal da área médica; Sistemas de computação; Saúde - Tecnologia; Electronic records - Health; Medical records; Medical personnel; Computer systems; Health - Technology
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA BIOMEDICA
• Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/26834

Este trabalho objetivou implementar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) a fim de integrar os atendimentos realizados pelos profissionais em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) 24 horas do município de Campo Magro (PR), Região Metropolitana de Curitiba (PR). Trata-se de um estudo observacional, descritivo, quantitativo e transversal, onde participaram 28 profissionais da área da saúde. Foram aplicados dois questionários para a coleta de dados, sendo o primeiro composto de dez e o segundo de 15 perguntas, obtendo-se cinco respostas, e posteriormente os resultados foram analisados pelos testes de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney. O trabalho obteve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UTFPR. Nos resultados notou-se que 18 profissionais (64,29%) eram do gênero feminino, entre 18 a 30 anos, com ensino superior. A classe profissional com maior participação no estudo foi à médica, com 12 (46,43%). A maioria, 17 (69,71%), possuíam conhecimento parcial em informática e 26 (71,43%) faziam uso de aparelhos eletrônicos em sua rotina diária. A capacitação foi suficientemente informativa para 25 (89,28%) do grupo estudado; o mesmo percentual acreditou ter recebido as ferramentas necessárias para uso do PEP. Entretanto, 7 (25%) dos entrevistados relataram alguma dificuldade com o uso do prontuário eletrônico. Profissionais com maior nível de escolaridade, conhecimento em informática e utilização de tecnologias eletrônicas apresentaram maior facilidade referente à capacitação, informação e adequação. O PEP melhorou o atendimento dos pacientes, segundo 23 (82,14%) dos entrevistados. O estudo mostrou-se relevante para informatização da UBS, para segurança do paciente, realização de auditorias, otimização dos arquivos de dados, agilidade nas ouvidorias, como subsídio para pesquisas futuras e integralização dos serviços prestados. Desta forma, concluise que embora haja dificuldades, o uso do prontuário eletrônico e softwares em geral traz avanços ao sistema de saúde, sendo necessárias novas pesquisas para a consolidação da implantação do PEP em todo o país, bem como melhoria da assistência à saúde da população.