Análise cinético-funcional comparativa no procedimento de exodontia via fórceps convencional (utilizando empunhadura reversa) e ergofórceps
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/743 |
Resumo: | A ergonomia aplicada à atividade odontológica visa racionalizar os procedimentos, evitando fadigas e desgastes desnecessários aos profissionais, ao mesmo tempo em que oferece segurança e conforto ao paciente. A exodontia, dentre os diversos procedimentos cirúrgicos, é considerada aquele que ocasiona maior desgaste e fadiga ao cirurgião-dentista. Visando minimizar essas dificuldades, Pece e Naressi (1995) desenvolveram uma sistemática exodôntica diferenciada/ergonômica e respectivo instrumento, um fórceps (Ergofórceps). Este trabalho tem por objetivo comparar cinético-funcionalmente a atividade de exodontia quando realizada com fórceps convencional e com fórceps ergonômico. Para esta pesquisa, vinte voluntários do curso de odontologia da Universidade Federal do Paraná foram analisados durante a realização da atividade de exodontia via alveolar. Imagens fotográficas e filmagens serviram de base na aplicação das ferramentas ergonômicas RULA e Moore Garg (Strain Índex), além da aplicação de um questionário aos participantes. Estas ferramentas foram selecionadas por terem sido consideradas as mais adequadas para avaliar, de forma específica, os esforços realizados nos membros superiores. A empunhadura utilizada com o fórceps convencional foi a reversa, que apresenta vantagens biomecânicas sobre a tradicional. Os resultados obtidos com o método RULA com os voluntários que utilizaram o fórceps foram: 70% escore 5 (risco moderado) e 30% escore 6 (risco moderado). Já os voluntários que utilizaram o Ergofórceps foram: 70% escore 4 (baixo risco) e 30% escore 3 (baixo risco). Com o método Moore Garg as pontuações para os voluntários que utilizaram o fórceps foram: 30% escore foi 3 (duvidoso) e 70% escore 4,5 (duvidoso). Já os voluntários que utilizaram o Ergofórceps as pontuações foram: 90% o escore foi 1 (baixo risco) e em 10% foi 2 (baixo risco). Os resultados sugerem que o risco do desenvolvimento de lesões ocupacionais em dentistas é menor quando o profissional utiliza o Ergofórceps. |