Predição de riscos ergonômicos ocasionados por movimentos repetitivos em membros superiores utilizando termografia infravermelha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Soares, André Luiz lattes
Orientador(a): Xavier, Antonio Augusto de Paula lattes
Banca de defesa: Tirloni, Adriana Seára lattes, Braghini Junior, Aldo lattes, Másculo, Francisco Soares lattes, Santos Junior, Guataçara dos lattes, Alves, Thiago Antonini lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/23798
Resumo: A análise de risco é uma das principais ferramentas de prevenção da ocorrência de doenças músculo esqueléticas relacionadas ao trabalho. Novos métodos de análise de risco devem buscar ser mais ágeis e simplificados, incentivando sua ampla aplicação nos ambientes de trabalho e com isso incentivando ações. Este estudo teve como objetivo desenvolver formas rápidas para avaliação do risco de desenvolvimento de doenças musculoesqueléticas nos membros superiores, utilizando uma câmera termográfica para medir a variação da temperatura da pele. Foi construída uma estação de trabalho em um laboratório com controle ambiental, e foram estabelecidas cinco tarefas, representando os níveis de risco definidos pelo Índice OCRA. Nesta estação de trabalho foram realizados 160 ensaios, com a participação de 32 voluntários, selecionados com critérios de inclusão e exclusão definidos na literatura publicada entre 1998 e 2018. Após a execução dos experimentos, observou-se alteração significativa na temperatura da pele nas regiões de interesse do ombro e antebraço em todos os níveis de risco executados, enquanto a pele da mão apresentou alteração significativa de temperatura apenas nos níveis de risco laranja, vermelho e roxo. O antebraço apresentou a maior correlação entre a variação da temperatura da pele e a intensidade da tarefa repetitiva, o que levou à execução de análise de regressão linear e múltipla utilizando como base a variação da temperatura da pele do antebraço. Foram propostas duas ferramentas que permitem uma análise rápida do nível de risco presente em postos de trabalho que contém esforços repetitivos, sendo que o modelo proposto que utiliza a variação da temperatura da pele do antebraço e a temperatura do ar apresentou r = 0,746 e R² = 0,557.