Mapeamento de QTLs associados à resistência do trigo à giberela e a níveis de produção de deoxynivalenol, por desequilíbrio de ligação
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/3060 |
Resumo: | A giberela é uma das principais doenças que acometem a cultura do trigo, causando perdas de produtividade, além de possibilitar a produção da micotoxina deoxynivalenol, altamente prejudicial aos indivíduos que a ingerem. A seleção assistida por marcadores pode auxiliar estes programas a reduzir o tempo e os custos no desenvolvimento de novas cultivares resistentes à giberela, mas para ser eficiente é necessário conhecer a localização dos genes/QTLs associados à característica. O objetivo desta pesquisa foi identificar marcadores SNPs associados a genes/QTLs de resistência à giberela e produção de deoxynivalenol em um grupo de cultivares de trigo, para uso em SAM no melhoramento genético de trigo. Foram utlizadas 384 cultivares para avaliação da resistência à giberela. A genotipagem foi efetuada utilizando o chip com 35.000 marcadores SNPs. A estrutura populacional foi estimada pelo algoritmo Marcov Chain Monte Carlo para o método de agrupamento Bayesiano generalizado. A análise de associação foi realizada utilizando o método de Modelos Lineares Mistos, com nível de significância de 0,001%, e, regressão múltipla stepwise, além de uma análise de correlação de Pearson. Os resultados demonstraram que a resistência de genótipos brasileiros de trigo à giberela não está relacionada à QTLs presentes nos cromossomos 3B, frequentemente associada ao gene Fhb1, mas à QTLs presentes nos cromossomos 1B, 4D e 7D que explicaram 13,6% da variação fenotípica. As análises de micotoxina deoxynivalenol identificaram SNPs associados a QTLs nos cromossomos 1A, 1B, 1D, 2D, 3D, 5D, 6D e 7B, com 65,7% de explicação fenotípica para produção de deoxynivalenol. Além disso, tanto as análises de correlação, quanto de associação sugerem controle genético distinto atuando na determinação das características. Palavras-chave: Gibberella |