Novas tecnologias para o controle da giberela do trigo na safra 2014 no sudoeste do Paraná
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agronomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/1719 |
Resumo: | O trabalho consiste no sistema de produção de trigo e na evolução de danos causados pela giberela. O estudo considera a inexistência de cultivares resistentes à doença, a baixa eficiência do controle químico e a presença de micotoxinas em grãos. O trabalho teve como objetivos confirmar a eficiência dos fungicidas protioconazol e metconazol; comprovar a eficiência da deposição de barra com bicos com jatos direcionados as laterais da espiga resultando na completa cobertura das anteras presas; comprovar a viabilidade de uso de um sistema de aviso (aplicação após o início da floração antes da ocorrência de chuvas previstas para as futuras 24-48 horas e tentar melhorar a eficiência no controle da giberela. O experimento foi instalado no campo experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná no município de Pato Branco, Paraná, conduzido em duas épocas, sendo a primeira estabelecida no dia 6 de maio de 2014 e a segunda em 21 de maio de 2014. Foi utilizada a cultivar Ametista de domínio da OR Melhoramento de sementes, Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Os tratamentos constaram de uma testemunha sem aplicação de fungicida e de uma e duas aplicações de protioconazol 17,5% + trifloxistrobina (Fox) 500 mL/ha; metconazol 8,0% + piraclostrobina 13% (Opera Ultra) 750 mL/há, a aplicação dos fungicidas foi feita antes da ocorrência de chuva prevista, com ocorrência de sete dias de chuva e um volume total de 85,2mm na primeira época, e de 16 dias de chuva e um acúmulo de 400 mm na segunda época, Na avaliação, segunda época, o metconazol + piraclostrobina com duas aplicação, estatisticamente foi o tratamento que apresentou menor incidência em espigas reduzindo de 100 para 63,3%; o metconazol + piraclostrobina teve melhor desempenho também na redução da incidência em espiguetas, de 80,3% para 34,7%; o controle em espigas teve melhor resultado na segunda época com duas aplicações de metconazol + piraclostrobina; em espiguetas, na primeira época, o metconazol + piraclostrobina com duas aplicação resultou no melhor controle com 67%; O metconazol + piraclostrobina com duas aplicações teve um aumento no rendimento de grãos de 547 kg/há. O peso hectolitro não apresentou diferença significativa com mesmo numero de aplicações, somente quanto ao numero de aplicações em ambas as épocas sendo que metconazol + piraclostrobina com duas aplicações em ambas as época variou de 81 e 79. Conclui-se que a eficiência do ensaio pode ser confirmada quando a direção da calda direcionada com jatos com ângulo de 30º para frente e 70º para trás, lançados pelas pontas acopladas em corpos de bico duplo leque perpendicular ao alvo na posição vertical atinge as laterais da espiga. E O metconazol + piraclostrobina se mostrou o fungicida mais eficiente em relação ao protioconazol + trifloxistrobina no controle da giberela e o rendimento de grãos na safra de 2014. |