O artesão da “Feira do Largo da Ordem”: quem é esse trabalhador?
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4640 |
Resumo: | Este trabalho tem por objetivo descrever o artesão bem como os sentidos por ele atribuídos ao artesanato. Como objetivos específicos o questionamento da pesquisa aborda: Qual o sentido do trabalho do artesão curitibano? Qual a influência da tecnologia em seu processo de trabalho? Qual o planejamento do seu futuro profissional? Para se conhecer o artesão, a sua origem e o seu modo de trabalho o pesquisador teve como referencial o campo da Ciência Tecnologia e Sociedade (CTS) e o referencial teórico do materialismo histórico e dialético. Trata-se de uma pesquisa metodológica qualitativa na qual foram entrevistados seis artesãos e sete artesãs que expõem seus trabalhos na Feira do Largo da Ordem, que também registraram através de fotografias a influência da tecnologia em seu processo produtivo. Tanto as entrevistas como as fotografias foram submetidas ao procedimento de análise de conteúdo. Como resultado o sentido do trabalho do artesão pode-se afirmar pela tradição, pela realização pessoal e pelos valores familiares. Apesar das dificuldades encontradas pelos artesãos para sobreviver são inúmeras as gratificações que os mantém realizados no seu fazer. A influência da tecnologia no seu processo de trabalho tem pouca visibilidade ou utilização no seu fazer diário, sendo utilizada somente para cumprir tarefas repetitivas e observa-se grande cuidado para que esta tecnologia não afete a essência do artesanato. O futuro planejado – ou não – é manter-se ligado ao seu trabalho, e independente de qualquer amparo legal, pretendem continuar expondo seus produtos na feira. Apesar da evidente necessidade de sobrevivência pelo trabalho, no caso do artesão a questão da remuneração financeira é secundária, tendo em vista que a grande maioria deles se sente privilegiado por poder criar a partir do desenvolvimento da matéria-prima sua artesania. |