Avaliação estatística e protocolo para uso de cateter central de inserção periférica na oncohematologia
Ano de defesa: | 2017 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/2582 |
Resumo: | O Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) constitui-se de dispositivo intravenoso, instalado através de uma veia periférica, que avança até a veia cava adquirindo características de cateter central. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo geral: identificar as condições de viabilidade para a definição de padrões e protocolos que possibilitem a utilização do PICC em pacientes adultos e pediátricos. E como objetivos específicos: analisar o desempenho da primeira e terceira geração de PICC em pacientes da oncohematologia comparando com a literatura internacional; detectar pontos sensíveis no contexto do uso do PICC para a proposição de protocolo; propor instrumento para a coleta e investigação de relevância de dados e variáveis; e propor protocolo de utilização do PICC para pacientes pediátricos e adultos. Trata-se de estudo descritivo exploratório observacional prospectivo longitudinal com abordagem quantitativa. A pesquisa foi desenvolvida na Unidade de Hemoterapia, Hematologia e Oncologia (UHHO) nos setores: Serviço de Transplante de Medula Óssea (STMO), Quimioterapia de Alto Risco (QTAR) e seus ambulatórios, Unidade de Terapia Intensiva (UTI) cardíaca, clínica médica e pediátrica, num hospital de ensino da região do sul do país. A amostra foi não-probabilística, por conveniência constituída de dois grupos, (Grupo 1) pacientes que utilizaram a primeira geração do PICC e (Grupo 2) pacientes que utilizaram a terceira geração do dispositivo. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a agosto de 2016 através de instrumento elaborado para este estudo, contendo 22 variáveis sócio-demográficas e 35 variáveis clínicas. 40 PICCs primeira geração foram inseridos em 36 pacientes por técnicas “às cegas”, totalizando 830 dias de cateter, média de 20,71 dias, tendo alcance mínimo de dois e máximo de 141 dias. Quanto à terceira geração do cateter, dez PICCs foram inseridos em dez pacientes por Técnica de Seldinger Modificada (TSM) guiados pelo Ultrassom (US), totalizando 397 dias de cateter, média de 39,7 dias com alcance mínimo de dez e máximo de 86 dias. Realizou-se análise descritiva por meio da distribuição de frequência absoluta, média e desvio padrão. Posteriormente, todas as variáveis foram analisadas pelo ‘Software R’, identificou-se 11 componentes principais que fortemente se relacionaram e constituíram a base do Modelo de Equações Estruturais (MEE). Estas variáveis expressam-se de maneira relevante para o desenvolvimento de investigações futuras. Em suma, o PICC pode ser utilizado com sucesso na maioria dos pacientes internados na oncohematologia e em outros setores no ambiente hospitalar, assim como em crianças. Pode ser inserido por enfermeiros, desonerando o ambiente cirúrgico, processo anestésico e o médico especialista, conferindo-lhes autonomia. |