Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Silva, Danielle Cortêz da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22134/tde-09082024-093816/
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Resumo: |
A terapia infusional, mostrou-se fundamental para os tratamentos dos doentes acometidos pela COVID-19, são diversos os dispositivos intravasculares utilizados para estabelecer uma via intravenosa, dentre eles o Cateter Central de Inserção Periférica, que tem destaque em tratamentos prolongados. Entretanto, esse dispositivo não é isento de complicações que podem estar relacionadas ao procedimento de inserção e manejo do cateter. O objetivo deste estudo foi analisar a incidência de complicações relacionadas ao PICC em pacientes adultos hospitalizados com COVID-19, apresentadas desde o momento da inserção até a retirada do cateter. Estudo transversal, descritivo, exploratório, realizado no período de março de 2020 a dezembro de 2021, em um hospital de alta complexidade. Foram incluídos no estudo pacientes maiores de 18 anos com diagnóstico positivo para COVID-19 e que fizeram uso do cateter central de inserção periférica para infusão venosa. Fez-se coleta de dados sociodemográficos e clínicos sobre a inserção e uso do cateter. A análise envolveu os testes qui-quadrado e exato de Fischer, com nível de significância de 0,05. A pesquisa teve aprovação pelo Comitê de Ética e Pesquisa. A amostra foi composta por 123 cateteres, a média de idade foi de 50 anos, com predomínio do sexo masculino (65,9%), sendo a maioria internados em Unidades de Terapia Intensiva (81,3%) e na fase aguda da infecção (59,3%), com indicação do dispositivo para antibioticoterapia (84,6%). A não progressão do cateter foi a complicação mais incidente da inserção. Foram evidenciadas as seguintes complicações significativas atreladas ao processo de inserção: material do cateter (p=0,01), uso de Sherlock (p=0,03), necessidade de tração (p<0,001), número de punções (p<0,001) e dificuldade de progressão do cateter (p<0,001). Não houve associação estatística significativa entre as variáveis e as complicações relacionadas a permanência do dispositivo. Identificou-se elevada taxa de complicações relacionadas ao cateter durante a permanência (44,7%) com destaque para o deslocamento (63,1%). Para segurança do paciente com Cateter Central de Inserção Periférica, o uso de tecnologias de visualização vascular e de confirmação de ponta podem mitigar complicações relacionadas ao mesmo, as tecnologias devem ser associadas a implementação de protocolos de inserção e manejo. |