Avaliação da técnica BIPAP no auxílio ao diagnóstico da doença coronariana

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Aumann, Sonia Maria
Orientador(a): Nohama, Percy
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Centro Federal de Educação Tecnológico do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica e Informática Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/82
Resumo: O teste ergométrico é um dos exames mais utilizados para diagnosticar a doença coronariana, e como tal apresenta uma grande dificuldade para concluí-lo, pois os indivíduos fadigam antes mesmo de atingir a FC (freqüência cardíaca) preconizada. No trabalho desenvolvido, propõese a aplicação da técnica BiPAP para aumentar a capacidade de permanência do voluntário durante o teste ergométrico e avalia-se sua potencialidade como ferramenta auxiliar ao diagnóstico coronariano. Como forma de adaptação ao uso incentivador respiratório, implementou-se a caminhada de 12 min antes do teste ergométrico. Empregou-se uma amostra de 31 voluntários para a caminhada de 12 min e 30 voluntários para o teste ergométrico, sendo todos coronarianos do sexo masculino, entre 49 a 68 anos. Os voluntários foram submetidos a um protocolo que consistia de duas etapas: na primeira, sem a aplicação do incentivador respiratório e na segunda, utilizando o equipamento de BiPAP. Para a caminhada de 12 min, compararam-se as variações de distância percorrida e de freqüência cardíaca alcançada entre as duas etapas. No teste ergométrico, verificaram-se as variações cardio-respiratórias pressão arterial, freqüência cardíaca, equivalente metabólico, duplo produto, consumo de oxigênio, saturação de oxigênio e ácido láctico, nas duas etapas. Com a aplicação do protocolo experimental, procurou-se suscitar o surgimento de exaustão e fadiga tardiamente, a fim de se obter um resultado significativo no diagnóstico coronariano e alcançar a freqüência cardíaca máxima (Fcmáx). Os resultados foram analisados comparando estatisticamente os parâmetros medidos nas duas etapas, tanto para a caminhada como para o teste ergométrico. Neste, aplicando a técnica BiPAP, os resultados mostraram um pior desempenho físico dos voluntários, os quais não atingiram a freqüência cardíaca máxima (FCM) e entraram em fadiga respiratória precocemente. Para a caminhada de 12 min, os voluntários superaram a distância percorrida com relação à caminhada sem o uso do incentivador. Concluiu-se que a técnica BiPAP: (1) durante caminhada em esforço moderado, proporciona ganhos no rendimento físico, tanto em termos de distância quanto de FC, superando a caminhada sem o uso do incentivador; (2) no teste ergométrico, não promove incrementos metabólicos e fisiológicos que venham a melhorar o diagnóstico da doença coronariana, tendo em vista que ocorreu redução do trabalho respiratório e da saturação de oxigênio, levando à dispnéia e provocando precocemente a fadiga respiratória, respectivamente