Comparação das variáveis respiratórias após utilização de ventilação mecânica não invasiva (VNI) por meio do Bilevel Positive Airway Pressure (BIPAP)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Mariana Silva dos
Orientador(a): Dias, Alexandre Simões
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/258597
Resumo: INTRODUÇÃO: Doenças pulmonares e cardiovasculares estão entre os principais problemas de saúde mundial, cujas complicações exigem cuidados intensivos, bem como suporte ventilatório por tempo prolongado. A ventilação mecânica não invasiva (VNI) é definida como um suporte ventilatório de pressão positiva realizado através das vias aéreas superiores por meio de uma interface, com o objetivo de promover a ventilação adequada, diminuir o trabalho respiratório, e melhorar as trocas gasosas, podendo diminuir as complicações associadas ao uso da ventilação mecânica invasiva e por consequência as taxas de morbidade e mortalidade relacionadas a esse suporte ventilatório. OBJETIVOS: Comparar as variáveis dos pacientes que possuíam doenças respiratórias com indivíduos que apresentavam outras doenças e estavam na unidade de internação utilizando VNI por meio do Bilevel Positive Airway Pressure (Bilevel/BIPAP). METODOLOGIA: Foram incluídos na pesquisa 30 pacientes com idade entre 01 à 91 anos, de ambos os sexos que internaram na unidade de internação do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Os dados foram coletados a partir do sistema AGHuse e do aparelho ResMed Stellar™ 150, e inseridos num pendrive e computador através do programa Rescan da Resmed. RESULTADOS: No grupo de doenças pulmonares, 8 (53,3%) eram DPOC, 4 (26,7%) possuíam diagnóstico de COVID 19, 1 (6,7%) broncopneumonia e 2 (13,3%) fibrose pulmonar. Já no grupo de outras doenças, 4 (26,7%) apresentavam neoplasias, 2 (13,3%) pós Acidente Vascular Cerebral (AVC), 1 (6,7%) insuficiência cardíaca, 2 (13,3%) doenças degenerativas, 2 (13,3%) doença renal e 4 (26,7%) eram outras doenças. Algumas variáveis apresentaram associação, como a SpO2 e a PIP no grupo de doenças pulmonares (rs=-0,536; p=0,039). Quanto maior EB, maior PaCO2 no grupo de doenças pulmonares (rs=0,646; p=0,009). Quanto maior pH, menor PaCO2 somente no grupo de doenças pulmonares (rs=-0,784; p=0,001). Entretanto algumas se confirmaram, como a frequência respiratória e o volume minuto (rs=0,657; p=0,008) no grupo de doenças pulmonares. 9 CONCLUSÃO: Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos avaliados, no entanto foi observado associação dos parâmetros utilizados na VNI com os valores gasométricos apresentados pelos pacientes com doenças pulmonares.