Avaliação dos impactos socioeconômicos na implantação do código florestal na Bacia do Rio Conrado no Sudoeste do Paraná

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bragatto, Rosane Dalpiva
Orientador(a): Tomazoni, Julio Caetano
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/287
Resumo: A busca pela aplicação das leis ambientais, em especial o código florestal, a redução da degradação dos recursos naturais e a sobrevivência econômica vem expondo uma nova realidade de produção no meio rural. Estudar e avaliar os impactos socioecômicos da implantação do código florestal na microbacia do rio Conrado e em 15 propriedades agrícolas pertencentes à sua área geográfica foi o foco desta pesquisa. A avaliação foi feita com base no valor estimado da receita bruta das atividades econômicas tendo sido valorados com base em dados econômicos de preço e de produtividade, nas áreas que apresentaram conflito, com as Áreas de Preservação Permanente e com a Reserva Legal. Comparou-se a receita bruta obtida das atividades agropecuárias com a renda total da microbacia e de cada uma das propriedades. O estudo foi desenvolvido num ambiente de sistemas de informações geográficas onde se pode visualizar e quantificar as áreas de conflito. Os resultados mostraram que cerca de 1630 ha da área da microbacia do rio Conrado é ocupada principalmente com explorações econômicas. Constatouse que 12% dessas áreas estão em conflito com as exigências do Código Florestal. O valor das perdas de receita bruta obtida nas áreas de conflito com agricultura temporária totalizou R$ 130.721,80 para a cultura do trigo, e R$ 262.770,40 para a cultura do feijão, já para as atividades pecuárias os valores de perdas variaram desde R$ 103.020,90 na atividade boi de corte até R$ 377.268,10 na atividade bovinocultura de leite. Nas propriedades agrícolas analisadas o conflito observado variou de 0,58% a 45,78% do total da área de cada propriedade e o valor das perdas de R$ 479,83 até R$ 161.950,16.