Bioprospecção de actinomicetos com atividade lignocelulolítica para pré-tratamento da palha de cana-de-açúcar
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Dois Vizinhos Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4866 |
Resumo: | O presente trabalho objetivou o pré-tratamento da biomassa lignocelulósica presente nos resíduos lignocelulósicos como a palha da cana-de-açúcar, utilizando, inoculantes bacterianos do filo actinomicetos, que auxiliam na hidrólise desses resíduos transformando-os em compostos mais simples, possibilitando a reciclagem da biomassa vegetal. Fez-se a prospecção dos actinomicetos, a partir de fertilizantes orgânicos e palha de cana-de-açúcar. Verificou-se a atividade enzimática celulolítica dos isolados in vitro. Selecionou-se os mais eficientes, para determinação da atividade das enzimas lignina (utilizando a enzima lacase) e celulose (pelo método DNS), em substrato palha de cana-de açúcar. Fez-se também a identificação morfológica, por meio da coloração de Gram e molecular utilizando a região gênica ACTINO e 16S. Como resultado, encontrou-se boa atividade enzimática nos dois isolados, identificados como bactéria Gram-positiva com 95% de similaridade com actinomiceto e Gram-negativa, com 96% de similaridade com Alcaligenes sp., a qual apresenta a necessidade de uma busca maior sobre o funcionamento de suas enzimas celulolíticas. Para o teste da enzima celulose foi verificado boa degradação para ambas, no entanto, observou-se queda nos dias seguintes aos picos de produção, o que pode ocorrer devido às enzimas serem inibidas quando o meio apresenta alta concentração de glicose ou nos tratamentos não esterilizados, o que pode ter ocorrido é o consumo simultâneo da glicose produzida. Já na verificação da atividade da enzima lignolítica o resultado não foi significante. Concluindo dessa forma que a utilização de inoculantes bacterianos isolados de biofertilizantes tem potencial para a biodegração da biomassa lignocelulósica. |