Tipologias arquitetônicas e representações de segurança com abordagens na segregação espacial e nos artefatos tecnológicos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Dias, Simone Carolina
Orientador(a): Silva, Maclovia Corrêa da
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Curitiba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/563
Resumo: A segurança é definida por alguns autores como sinônimo de certeza e ausência de riscos e ameaças; segurança é, portanto, uma representação do mundo, um ideal imaginário. Para compreender como se dão as relações entre o espaço construído público e privado e as representações de segurança, apresenta-se, neste trabalho, um conjunto de estudos que se apoiaram na literatura dos campos disciplinares da arquitetura e urbanismo e nos campos interdisciplinares da segurança e tecnologia. O condomínio fechado, artefato e produto da urbanização permeada de conceitos e preconceitos sobre segurança tornou-­‐se objeto central. O trabalho com reportagens de jornais permitiu ouvir narrativas de moradores e da imprensa sobre condomínios fechados e investigar como estas lógicas dialogam com as representações de segurança e os artefatos tecnológicos no espaço urbano. O capítulo sobre as representações de segurança contidas nos sites internet das incorporadoras anunciando condomínios fechados permitiu estudar discursos e mitos embutidos no processo de venda que influenciam na decisão das pessoas por esse tipo de moradia. As praças vizinhas a condomínios verticais foram avaliadas para buscar relações entre as características arquitetônicas do espaço livre e a efetiva ocorrência de delitos; para isso realizou-­‐se uma análise de regressão seguida por estudo de correlações. Também foram ouvidos os depoimentos dos usuários das praças e suas ideias sobre segurança. Os estudos sugeriram que as teorias que buscam relacionar o ambiente com a ocorrência de delitos são importantes ferramentas de trabalho para projetistas de edificações, mas não parecem ser aplicáveis à escala do espaço público. As conclusões mostraram que as lógicas de ocupação do solo para os espaços abertos e fechados exibem diferentes representações de segurança.