Descoloração do corante verde de malaquita por isolado bacteriano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Watanabe, Alex Kiyomassa lattes
Orientador(a): Furlaneto-Maia, Luciana lattes
Banca de defesa: Furlaneto-Maia, Luciana lattes, Daniel, Juliana Feijó de Souza lattes, Matsumoto, Leopoldo Sussumu lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/25092
Resumo: Verde malaquita (VM) é um corante trifenilmetano amplamente utilizado na indústria têxtil, aquicultura e também foi relatado como tóxico para seres vivos. Quando descartado em efluentes, causam bioacumulação na biota local, além de impedirem a transmissão da luz no corpo receptor devido às fortes colorações reduzindo a fotossíntese e causando danos ao meio ambiente. Vários métodos físico e químicos são utilizados para a descoloração desse corante. Contudo, os métodos biológicos são economicamente viáveis além de serem eco-friendly. Assim sendo, este trabalho teve por objetivo isolar bactérias do ambiente de corpos d´água com potencial degradação de VM. A cepa denominada LAMBA 3.8 foi a selecionada por apresentar degradação superior a 90 % em meio contendo 50, 100 e 150 mg.L-1 de corante. A degradação também foi avaliada nos pHs 7 e 8 e em duas temperaturas de incubação sendo 30 e 37 ºC, nos tempos 24 e 48 h. A eficiência de descoloração foi maior nos pHs 7 e 8 em ambas temperaturas, em 48 h de incubação. A concentração do corante não afetou a taxa de descoloração. A enzima lacase foi mensurada em 1,66 U.L -1 . O corante degradado foi avaliado por UV-Vis e FTIR. O espectro do UV-Vis apresentou alteração na absorbância do VM, já os picos no FTIR mostraram alterações nos grupos funcionais. No teste de fitotoxicidade a solução tratada continuou apresentar toxicidade em semente de Vigna radiata, já o teste de microtoxicidade mostrou que a solução tratada deixou de inibir o isolado Enterococcus sp, sensível ao corante VM. Concluímos que o isolado LAMBA 3.8 degradou com eficiência o VM além de perder a toxicidade após tratamento, mostrando ser um isolado viável para o processo de biorremediação.