Adaptações morfofisiológicas de araucária ao sombreamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sasso, Simone Aparecida Zolet lattes
Orientador(a): Marchese, José Abramo lattes
Banca de defesa: Galon, Leandro, Budke, Jean Carlos, Donazzolo, Joel, Citadin, Idemir, Marchese, José Abramo
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Pato Branco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4297
Resumo: Para verificar as adaptações morfofisiológicas da araucária sob sombreamento, foram realizados 2 experimentos, um em ambiente agroflorestal e outro sob sombreamento controlado. No experimento agroflorestal f oram plantadas mudas de araucária de dois tamanho s : 35 45 cm e 15 25 cm de altura, e submetidas a duas condições de luminosidade: em pleno sol e em sombreamento sob agrofloresta. As mudas foram avaliadas 18 meses após o plantio quanto à sobrevivência, crescimento, trocas gasosas, pigmentos fotossintético s e anatomia foliar. Após 23 meses do plantio fez se abertura parcial do dossel da agrofloresta e avaliaram se novamente as araucárias aos 25 meses do plantio. Em sombreamento controlado as mudas de araucária f oram cultivadas por 21 meses em quatro níveis de sombreamento: 0% (pleno sol), 30 %, 50% e 80% da radiação solar total. Foram realizadas análises de crescimento, pigmentos fotossintéticos, e fluorescência da clorofila a . As plantas sob sombreamento foram expostas a pleno sol por um período de 24 horas e foram avaliadas quanto a fluorescência da clorofila a . Na agrofloresta as mudas plantadas em pleno sol tiveram maior sobrevivência, crescimento, quantidade de pigmentos e maior fotossíntese, em relação às mudas sombreadas, aos 18 meses do plantio. As mudas de tamanho grande tiveram maior sobrevivência e crescimento em relação às pequenas em pleno sol. Folhas de araucárias sombreadas apresentaram se menores, menos espessas e com redução na diferenciação de parênquima paliçádico e hipoderme. Após abertura do dossel ocorreu rápida retomada do crescimento das araucárias sombreadas, devido ao aumento da fotossíntese. Em ambiente com sombreamento controlado verificou se que a pleno sol e no sombreamento de 30% as plantas apresentaram maior esdiâmetro, massa seca total, partição de m assa seca para as raízes, índice de qualidade de Dikson, teores d e pigmentos e taxa de transporte d e elétrons, demonstrando serem mudas de qualidade superior Quando as plantas sombreadas foram expostas à pleno sol por um período de 2 4 horas, aumentaram significativamente a taxa de transporte de elétrons. Sob sombreamento as plantas demonstraram adaptações, que seriam o aumento na quantidade de clorofila e a maior eficiência quântica do fotossistema II. Estes resultados indicam que a espécie tolera o forte sombreamento e tem alta eficiência na captação e uso da luz, pois responde rapidamente quando houver maior entrada de luz no dossel. Em plantios consorciados recomenda m se mudas de araucária de tamanho grande e alta exposição luminosa.