Dinâmica de colonização de Araucaria angustifolia em campos e sua influência na expansão florestal no sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Adriana Schüler da
Orientador(a): Pillar, Valerio de Patta
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/26614
Resumo: A expansão natural de vegetação lenhosa sobre pradarias tem sido observada em escala global, mas os regimes de distúrbio influenciam a dinâmica da expansão. Basicamente dois padrões de expansão florestal podem ser considerados em áreas campestres excluídas de manejo: o avanço gradual a partir das bordas florestais e a colonização de indivíduos isolados na matriz campestre. Uma vez estabelecidas, as espécies colonizadoras de campos podem facilitar a dispersão de outras espécies sob suas copas (perch effect), servindo como poleiros naturais; e/ou ainda podem facilitar o estabelecimento dessas espécies, atuando como berçários (nurse plant effect). Neste contexto, Araucaria angustifolia é um exemplo de espécie colonizadora em campos que contribui para o processo de expansão. Além disso, A. angustifolia caracteriza-se pela formação de anéis de crescimento anuais em decorrência de variações climáticas sazonais, permitindo o estudo da dinâmica e estrutura etária das populações com o uso de métodos dendrocronológicos. Com base nisso, avaliamos nesta dissertação a estrutura etária de A. angustifolia em campos excluídos de manejo por 34 anos e a relacionamos com o processo de expansão florestal, bem como averiguamos o seu papel como facilitadora da dispersão e estabelecimento de espécies lenhosas colonizadoras de campos. Os resultados apontam para uma relação inversa entre a estrutura etária e a distância da borda florestal; e indicam que A. angustifolia atua mais como um poleiro para deposição de diásporos, do que propriamente como uma facilitadora do estabelecimento dessas espécies.