Influência do tempo de condicionamento do trigo na qualidade tecnológica da farinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Daiana de Fátima Militão de lattes
Orientador(a): Yamaguchi, Margarida Masami lattes
Banca de defesa: Yamaguchi, Margarida Masami lattes, Grossmann, Maria Victoria Eiras lattes, Moreira, Isabel Craveiro lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Londrina
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4480
Resumo: O trigo está entre os cereais mais consumidos do mundo, sendo o gênero Triticum aestivum mais produzido devido as suas características reológicas. A maior parte deste cereal é consumida em forma de farinhas refinadas, que é o resultado da moagem e peneiramento dos grãos de trigo. Para se obter farinhas mais claras e com menos fragmentos de casca é preciso adicionar água na massa de trigo após a limpeza e antes do processo de moagem. O trigo deve ser condicionado por um período, para ajustar a umidade e tornar o endosperma mais friável e a casca mais maleável, possibilitando assim a separação do endosperma da casca e do gérmen. O objetivo do trabalho foi analisar a influência do tempo de condicionamento de amostras de trigo paranaense nas características tecnológicas da farinha, a cinco tempos diferentes de condicionamento, sendo eles 13, 15, 17, 19 e 21 horas. Foi analisada a taxa de extração de farinha, a cor da farinha, o teor de cinzas, a umidade, o percentual de glúten úmido, o falling number e a alveografia de cada amostra de farinha. Os resultados obtidos mostram que não houve diferença significativa (p≤0,05) nas farinhas com diferentes tempos de condicionamento para glúten, falling number, cor (L*), cinzas e umidade, mas houve diferença significativa (p≤0,05) para os parâmetros de taxa de extração, força do glúten (W) e relação tenacidade e Extensibilidade (P/L). Desta forma, o melhor tempo de condicionamento foi o de 17 horas, mas tempos como 13 horas podem ser utilizados pela indústria, se a mesma entender que o custo benefício é positivo, uma vez que a farinha atende as características tecnológicas necessárias, apenas com perda de percentual de extração.