Modelo teórico de categorização dos riscos provenientes da implantação da Indústria 4.0 no setor manufatureiro
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Ponta Grossa |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.utfpr.edu.br/jspui/handle/1/4863 |
Resumo: | Embora o tema indústria 4.0 esteja sendo muito discutido, muitas incertezas ainda estão presentes e questões voltadas aos riscos envolvidos são pouco debatidas. Neste contexto, entender quais são e como organizar os riscos negativos provenientes dos conceitos e tecnologias da Quarta Revolução industrial para empresas e toda a cadeia de valor envolvida, pode ajudar no enfrentamento dos desafios que podem surgir. Desta forma, este trabalho tem como objetivo a construção de um modelo teórico de categorização de tais riscos dentro do escopo industrial. Para tanto, foi desenvolvida uma revisão bibliográfica sistematizada (RBS), segundo o Methodi Ordinatio de Pagani, Kovaleski e Resende (2015). O portfólio bibliográfico de 66 artigos permitiu, através de uma análise temática, o mapeamento de 28 riscos que foram divididos em quatro dimensões baseadas no conceito de sustentabilidade do Tipple Bottom Line (TBL): Riscos Econômicos, Riscos Sociais, Riscos Ambientais e Riscos Tecnológicos, e posteriormente em onze subdimensões. Em seguida, foi percebido relações entre as dimensões, nas quais riscos podem estar contidos em mais de uma dimensão simultaneamente. Estas relações foram posteriormente representadas através da construção de um framework teórico. Por fim, esse framework possibilitou o desenvolvimento do modelo teórico de categorização que permite a alocação de riscos provenientes da Indústria 4.0 em 15 categorias e 4 níveis. Cada nível representa quantas dimensões um mesmo risco pode causar efeito, por exemplo, um risco de nível I pode exercer efeito em uma única dimensão, um risco de Nível II em duas, e assim se segue. Após a construção das categorias, os 28 riscos mapeados anteriormente foram categorizados segundo o modelo. A categorização permitiu entender como os riscos se comportam dentro das dimensões, suas relações e como futuros riscos ainda a serem mapeados em trabalhos posteriores podem ser agrupados. O modelo se mostrou flexível para aplicações numa perspectiva prática, no qual gerentes ou especialistas podem realizar a categorização baseados em contextos diferentes. Este estudo contribui para a academia ajudando a construir maior aporte teórico sobre a questão de riscos da Indústria 4.0, para as empresas que podem melhor se preparar para os possíveis desafios encontrados no contexto da Quarta Revolução Industrial e para o meio social que pode se beneficiar de discussões trazidas pelos riscos voltados a questões de capital humano dentro dos limites empresariais, questões que envolvem toda uma sociedade e também questões éticolegais. |